Empresas impactadas pelos cortes de geração no 2T25

Entre abril e junho, as empresas de energia Equatorial, Vibra, Auren e Engie foram as mais impactadas pela redução na geração de eletricidade, conhecida como curtailment. A soma total das reduções superou 290 gigawatts-hora (GWh). Para Auren e Engie, os cortes na geração de energia ultrapassaram 470 GWh e 430 GWh, respectivamente.
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Os analistas Fillipe Andrade, Luiza Candiota e Victor Cunha observaram que, embora as empresas de energia renovável tenham enfrentado menos impactos de curtailment do que no primeiro trimestre deste ano, a comparação com o mesmo período do ano passado revelou um aumento significativo nos efeitos negativos.
No segundo trimestre, todas as empresas analisadas apresentaram aumentos anuais nos impactos de redução, tanto em termos percentuais quanto absolutos. Contudo, Engie e Eneva foram as únicas que demonstraram uma diminuição dos efeitos negativos, tanto em porcentagem da geração total quanto em valores absolutos.
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Em junho, os analistas destacaram uma leve melhora geral nos níveis de curtailment, que caiu de 17% em maio para 16,7% da geração total. A energia eólica teve seus cortes reduzidos, caindo para 13,9% da geração total, enquanto a energia solar viu um pequeno aumento, alcançando 27,8% em junho.
No contexto mensal, outras empresas como Alupar, CPFL e Copel também sentiram os efeitos do curtailment, com reduções superiores a 15% na geração total. Auren e Engie se destacaram negativamente, com cortes totais que superaram 130 GWh.
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Ainda assim, a maioria das empresas analisadas mostrou uma redução sequencial dos impactos de curtailment, com exceção de Auren e Equatorial, que não apresentaram melhora nesse aspecto.
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