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Delta Airlines evita colisão com jatos da Força Aérea na Virgínia

Um voo da Delta Airlines, um Airbus A319, passou por uma situação crítica no dia 28 de março de 2025, ao quase colidir com jatos da Força Aérea dos Estados Unidos sobre os céus da Virgínia. O voo DL2983 partiu do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, com destino a Minneapolis. Apesar da tensão, os passageiros não percebiam o risco de um desastre iminente enquanto os pilotos lutavam para evitar a colisão.

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A situação se agravou quando os pilentos do Airbus receberam um alerta do Sistema de Prevenção de Colisões de Tráfego (TCAS): outra aeronave estava a apenas 500 metros abaixo deles. As duas aeronaves ficaram a uma distância alarmantemente pequena de apenas 30 metros na vertical e a cerca de 1,3 quilômetro na horizontal. Essa proximidade está muito abaixo dos padrões de segurança da Administração Federal de Aviação (FAA).

Graças a uma resposta rápida das equipes de voo e dos controladores de tráfego aéreo, o desastre foi evitado. Após manobras corretivas, o voo DL2983 conseguiu pousar em segurança no Aeroporto Internacional de Minneapolis-St. Paul, deixando os passageiros aliviados, mas sem saber o perigo que enfrentaram.

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Um relatório preliminar divulgado pelo Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB) em julho de 2025 começou a destacar problemas de comunicação e erros de coordenação entre os controladores de tráfego aéreo durante o incidente. O voo Delta foi autorizado a decolar às 3h15, enquanto uma ordem para interromper todas as decolagens estava prevista para começar às 3h17, para reservar o espaço aéreo para um sobrevoo militar. A falta de clareza sobre esse horário e problemas na transferência de controle contribuíram para a situação de risco.

A escassez de pessoal também dificultou a gestão do tráfego aéreo. O supervisor de operações havia terminado seu turno, deixando apenas um controlador para lidar com a situação, enquanto ambos os centros operavam com equipes reduzidas. Embora o clima estivesse favorável para o voo, a complexidade aumentou pela sobreposição de operações civis e militares.

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Após o incidente, as autoridades de aviação nos Estados Unidos começaram a reavaliar as regulatórias que regem a coordenação entre voos comerciais e sobrevoos militares. Especialistas destacaram a necessidade de regras mais claras e maior comunicação entre as partes envolvidas, levando em conta que o espaço aéreo é frequentemente congestionado, especialmente ao redor de grandes centros urbanos.

O episódio também gerou discussões sobre como otimizar os protocolos de segurança para prevenir novas situações de risco. Embora não tenha havido feridos, o incidente serviu como um lembrete da fragilidade da segurança aérea, onde uma mínima falha pode ter consequências graves. O alerta foi claro: é essencial que a coordenação entre os voos civis e militares não seja apenas recomendada, mas uma prioridade para garantir a segurança dos passageiros e das tripulações.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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