O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país continuará suas operações militares “pelo tempo que for necessário” até a conclusão de sua missão. Ele destacou que Israel se encontra em um “ponto decisivo” da sua história e reafirmou que os objetivos da operação incluem atacar a infraestrutura nuclear do Irã, suas fábricas de mísseis balísticos e suas capacidades militares.
Em resposta aos ataques israelenses, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel terá um “destino amargo e doloroso”. O novo comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Pakpour, prometeu “consequências destruidoras” para Israel em função dos recentes bombardeios, que já repercutiram entre líderes de várias partes do mundo.
Em uma nova atualização, o Irã informou que os ataques a suas bases nucleares resultaram em 78 mortes, com mais de 320 pessoas feridas, a maioria delas civis, incluindo mulheres e crianças. O embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, fez um apelo pela solidariedade internacional diante da situação.
Como resposta, o Irã lançou ataques que atingiram áreas residenciais em Israel, causando ferimentos. De acordo com um jornal israelense, duas pessoas estão em estado crítico, enquanto outras vítimas sofreram ferimentos leves e foram atendidas. Até o momento, não há relatos de mortes em Israel.
A Guarda Revolucionária revelou que o alvo dos ataques foi bases militares israelenses e mencionou ter realizado uma “resposta precisa e esmagadora” atingindo diversos alvos, além de centros industriais militares e bases aéreas.
Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que menos de 100 mísseis balísticos foram lançados pelo Irã em dois ataques. O porta-voz das FDI, Effie Defrin, ressaltou que a maioria dos mísseis foi interceptada pelas defesas aéreas israelenses ou caiu antes de atingir o solo. Ele destacou que impactos em edifícios ocorreram, mas alguns foram causados por fragmentos das interceptações.
