A Companhia Energética de Minas Gerais, conhecida como Cemig, investiu mais de R$ 13,6 milhões no primeiro semestre de 2025 para modernizar hospitais e unidades de saúde em 75 cidades de Minas Gerais. Esses investimentos fazem parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) e incluem a troca de equipamentos e a instalação de painéis solares.
Na região Central do estado, foram aplicados mais de R$ 1,9 milhão em 120 instituições, incluindo hospitais na capital. Por exemplo, os hospitais Santo Antônio e Imaculada Conceição, em Curvelo, receberam autoclaves modernas que substituíram equipamentos antigos. Essa troca permitiu que os processos de esterilização se tornassem mais rápidos e eficientes, reduzindo o desperdício de energia e os custos operacionais.
Autoclaves são fundamentais para a esterilização de instrumentos médicos e cirúrgicos, uma etapa crucial na rotina hospitalar. Modelos antigos prolongavam o tempo de limpeza e consumiam mais energia, gerando altos gastos. Com a modernização dos equipamentos, as instituições de saúde estão oferecendo um serviço mais seguro e econômico.
Além de Curvelo, hospitais em cidades como Governador Valadares, Uberaba, Ouro Preto, Ponte Nova, Divinópolis, Montes Claros e Três Marias também foram beneficiados com novas tecnologias e iluminação em LED.
De acordo com um analista de Eficiência Energética da Cemig, essa modernização tem um impacto significativo na economia das unidades de saúde. A maior parte das operações hospitalares depende da eletricidade. Assim, ao modernizar os equipamentos, a Cemig ajuda a diminuir os custos com energia e manutenção, permitindo que os hospitais redirecionem esses recursos para outras necessidades.
Além da troca de equipamentos, a Cemig instalou painéis solares em nove hospitais entre janeiro e junho de 2025. Essa iniciativa visa promover a sustentabilidade e incentivar a utilização de energia limpa. Cidades como Mutum, Jordânia e Itambacuri já estão se beneficiando dessa tecnologia.
A modernização também incluiu a substituição da iluminação nas unidades de saúde. As lâmpadas antigas foram trocadas por modelos LED, que consomem menos energia e têm uma vida útil maior em comparação com as lâmpadas incandescentes, fluorescentes e halógenas, que são consideradas obsoletas. Essas ações visam não apenas melhorar a eficiência energética, mas também garantir um atendimento de qualidade à população.
