Bolsa Família e Auxílio Gás têm pagamento unificado em junho

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) decidiu unificar o calendário de pagamentos dos programas Bolsa Família e Auxílio Gás em 30 municípios do Brasil que estão enfrentando situações de emergência ou calamidade pública. Essa medida é uma resposta do Governo Federal para ajudar pessoas afetadas por desastres climáticos, como estiagens e enchentes.
A partir de segunda-feira, dia 16 de junho, mais de 175 mil famílias poderão acessar os recursos do Bolsa Família, enquanto mais de 39 mil beneficiários do Auxílio Gás também receberão os valores. Com essa unificação, o pagamento ocorrerá no primeiro dia do mês, sem seguir a regra habitual que determina que os pagamentos sejam realizados de acordo com o Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. Essa mudança visa facilitar o acesso aos recursos em momentos de crise.
O repasse do Ministério para o Bolsa Família em junho ultrapassa R$ 121 milhões, e o Auxílio Gás recebe um valor de R$ 4,26 milhões. No total, os investimentos somam mais de R$ 125 milhões para essas famílias.
A lista de municípios beneficiados inclui locais de seis estados diferentes. Em São Paulo, a única cidade contemplada é Diadema. Em Sergipe, são oito municípios que terão o pagamento unificado: Canindé de São Francisco, Carira, Frei Paulo, Gararu, Nossa Senhora Aparecida, Pinhão, Poço Verde e Tobias Barreto. Em Alagoas, os beneficiários vêm de cinco cidades: Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Passo de Camaragibe, Rio Largo e São Luís do Quitunde.
Na região Norte, em Roraima, as cidades que terão acesso ao pagamento unificado são Amajari, Alto Alegre, Boa Vista, Caracaraí, Iracema e Mucajaí. No Amazonas, quatro municípios estão incluídos: Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Borba. O Paraná também é representado com seis cidades beneficiadas: Balsa Nova, Diamante D’Oeste, Entre Rios do Oeste, Iretama, Santa Helena e São José das Palmeiras.
A unificação do calendário de pagamentos estará em vigor por dois meses. Se a situação de emergência ou calamidade se estender além desse período, o município poderá solicitar a continuidade da unificação por mais dois meses, seguindo o mesmo processo utilizado anteriormente. Essa iniciativa pretende garantir que as famílias em dificuldades tenham acesso rápido aos recursos necessários para enfrentar os desafios decorrentes dos desastres.