Air Force confirma funeral militar para Ashli Babbitt, envolvida em 6 de janeiro
A Força Aérea dos Estados Unidos concedeu honras fúnebres militares completas a Ashli Babbitt, a mulher que foi morta a tiros pela polícia enquanto tentava invadir o Capitólio durante a violenta tumulto ocorrido em 6 de janeiro de 2021. A decisão foi anunciada por autoridades na quinta-feira.
Ashli Babbitt, de 35 anos, era veterana da Força Aérea e foi a Washington para protestar contra a derrota de Donald Trump nas eleições de 2020. Durante o tumulto, ela estava entre os manifestantes que tentavam entrar na câmara da Câmara dos Representantes. Ao tentar passar por uma janela quebrada de uma porta barricada, Babbitt foi atingida por um tiro disparado pelo tenente da polícia do Capitólio, Michael Byrd, que alegou agir em defesa própria.
Embora Byrd tenha sido considerado inocente de qualquer irregularidade pelas autoridades, a morte de Babbitt se tornou um símbolo para alguns grupos conservadores, que a veem como uma mártir.
Um porta-voz da Força Aérea comentou sobre a decisão, afirmando que, após revisar as circunstâncias da morte de Babbitt, a instituição decidiu oferecer as honras fúnebres a sua família. A iniciativa foi apoiada pelo grupo conservador Judicial Watch, que há muito tempo lutava para que Babbitt recebesse essa homenagem, defendendo que sua suposta vítima de má conduta governamental merecia reconhecimento.
A família de Babbitt, que tinha uma presença ativa nas redes sociais e se mostrava adepta de várias teorias da conspiração, processou o governo dos Estados Unidos por morte injusta no início de 2024. Após a vitória de Trump nas eleições, sua administração concordou em pagar 5 milhões de dólares para resolver a queixa civil.
Não foi possível entrar em contato com um representante da família de Babbitt para obter comentários imediatos sobre a recente decisão.
