Depois de dias tremendo de frio, a boa notícia finalmente chegou: a massa de ar polar que congelou o Brasil perdeu força e foi embora. Mas, antes de guardar os casacos e comemorar, um alerta urgente precisa ser feito.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Enquanto todos se preocupavam com o frio, um novo inimigo, muito mais perigoso e totalmente invisível, se instalou sobre o país. E ele está atacando sua saúde neste exato momento, sem que você perceba.
A verdade chocante é que o ar que estamos respirando se tornou um verdadeiro veneno. O tempo seco, uma consequência direta da passagem da frente fria, atingiu níveis tão críticos em 15 estados brasileiros que os hospitais já se preparam para uma nova onda de problemas respiratórios.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
E não, não estamos falando de uma nova onda de frio, como algumas fake news estão espalhando. O perigo agora é outro.
Esqueça o termômetro. A sua nova preocupação tem a ver com a umidade do ar, que despencou para níveis de deserto em grande parte do Brasil. Mas quais são os riscos reais desse “inimigo invisível”? E como se proteger de uma ameaça que não se pode ver, mas que pode te deixar doente?
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A farsa da 5ª onda de frio e a verdade sobre o tempo
Primeiro, a boa notícia: “Não temos uma nova e forte onda de frio à vista!”, garante a Climatempo. Notícias que circulam no WhatsApp sobre uma nova massa de ar polar “ainda mais intensa” são falsas. A previsão para os próximos dias é de madrugadas frias, mas com tardes ensolaradas e temperaturas em elevação.
Contudo, essa ausência de chuva e nebulosidade, que permite que as noites fiquem frias e os dias, quentes, é a causa do nosso novo problema: a secura extrema do ar.
O novo inimigo: a umidade do ar em níveis de deserto
O ar seco se tornou o grande vilão da saúde no Brasil. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou na última quarta-feira (9) níveis de umidade do ar abaixo de 30% em 15 estados e no Distrito Federal. Em algumas cidades, a situação é de alerta máximo.
- Níveis críticos: Em Montes Claros (MG) e em Goiás, a umidade chegou a 17% e 19%, respectivamente. Em Cuiabá (MT), a capital mais seca, o índice foi de apenas 21%.
- O que isso significa? A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que um nível de umidade ideal para a saúde humana é em torno de 60%. Abaixo de 30%, já é estado de atenção. Abaixo de 20%, é estado de alerta.
Veja mais: Fim do IPTV e Teste IPTV no Brasil: veja o que muda e como se proteger
Por que o ar seco é tão perigoso?
- Destrói suas defesas: Ele resseca as mucosas do nariz e da garganta, que são nossa primeira barreira de proteção. Mucosas ressecadas racham, criando microferidas que são uma porta de entrada para vírus e bactérias.
- Fortalece os vírus: A maioria dos vírus, incluindo o da gripe, sobrevive por muito mais tempo em ambientes secos.
- Causa desconforto: Provoca sangramento no nariz, irritação nos olhos, garganta seca, pele ressecada e crises de tosse.
Guia de sobrevivência ao tempo seco
A previsão é que o ar seco continue em grande parte do Brasil pelo menos até o final da primeira quinzena de julho. Para se proteger, as medidas são simples, mas essenciais.
Veja mais: O WhatsApp mais seguro do muno que funciona sem internet nenhuma
- Hidratação é a chave: Beba muito mais água do que o habitual, mesmo sem sentir sede.
- Umidifique o ambiente: Use umidificadores de ar, bacias com água ou toalhas molhadas nos quartos, especialmente na hora de dormir.
- Lave o nariz: Use soro fisiológico para lavar e hidratar as narinas várias vezes ao dia.
- Evite exercícios pesados: Principalmente nas horas mais quentes e secas do dia, entre 10h e 17h.
O frio pode ter ido embora, mas a batalha pela saúde no inverno está longe de acabar. O inimigo agora é outro, e a sua principal arma é a hidratação.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
