A TV Globo organizou um evento em Pernambuco para apresentar a novela “Guerreiros do Sol”. Esta nova produção é um lançamento original do Globoplay e une ficção com elementos históricos do cangaço, uma parte importante da cultura nordestina. A história se passa no Sertão Pernambucano e traz figuras famosas como Lampião e Maria Bonita, mas com uma narrativa contemporânea.
No evento, estavam presentes o autor George Moura, o diretor artístico Rogério Gomes, a produtora Juliana Castro e integrantes do elenco, que inclui Isadora Cruz, Ítalo Martins e Vitor Sampaio.
A novela estreou no Globoplay no dia 11 de junho, liberando cinco capítulos semanalmente, sempre às quartas-feiras. Para quem prefere assistir na TV, a versão é transmitida de segunda a sexta, às 22h40, com reprise aos sábados.
“Guerreiros do Sol” conta a história de Rosa e Josué, dois sertanejos que, enfrentando as dificuldades da vida no sertão, se tornam um dos casais mais temidos do cangaço. A trama vai além da ação, abordando temas como amor em tempos de guerra, resistência social, relações familiares e o protagonismo feminino.
George Moura mencionou seu vínculo emociona com a obra. Ele destacou que voltar ao Recife, onde começou sua carreira há mais de 30 anos, é como reencontrar suas origens. O autor revelou que sempre sonhou em contar uma história inspirada no cangaço.
A produção da novela foi intensa. Foram necessários oito meses de gravações, que ocorreram tanto no sertão quanto nos Estúdios Globo, além de um ano dedicado ao roteiro e seis meses para a edição. A equipe se baseou em histórias reais de casais do cangaço, buscando equilibrar o realismo com uma liberdade poética.
O historiador e escritor Frederico Pernambucano de Mello, que escreveu um livro homônimo, colaborou como consultor da obra.
Em relação à equipe criativa, os roteiros foram desenvolvidos por George Moura e Sergio Goldenberg, com colaborações de Claudia Tajes, Mariana Mesquita, Ana Flávia Marques, Dione Carlos e Marcos Barbosa. A direção artística foi de Rogério Gomes, enquanto a direção ficou a cargo de João Gomes e Thomaz Cividanes, sob a produção de Juliana Castro. José Luiz Villamarim foi responsável pela direção de gênero.
Esse projeto promete trazer uma nova visão sobre o cangaço, mesclando tradição e modernidade, e convidando o público a se envolver com a rica história do Nordeste brasileiro.
