A atriz Bete Mendes, conhecida por sua participação em “Garota do Momento”, está se preparando para um novo projeto na plataforma de streaming Globoplay, chamado “Vermelho Sangue”. A série estreia no dia 2 de outubro e mistura elementos de fantasia, terror e romance, tendo como cenário o Cerrado de Minas Gerais.
Na trama, Bete Mendes interpreta Barbina, uma curandeira respeitada na cidade fictícia de Guarambá, que é reconhecida por seus conhecimentos e tradições. A personagem é uma figura central na vida de sua neta Flora, vivida por Alanis Guillen. A relação entre as duas é complexa e marcada por discussões, já que Flora, embora admire sua avó, tende a ignorar seus conselhos e acaba se envolvendo com seres sobrenaturais.
A série tem como pano de fundo o universo místico da cidade, onde o lobo-guará é o símbolo principal. É nessa atmosfera carregada de magia que acontece um romance entre Luna, uma “lobimoça-guará” interpretada por Letícia Vieira, e Flora, a jovem humana.
Além do romance, diversos seres sobrenaturais, como vampiros, também fazem parte da história, trazendo uma dinâmica intensa para o enredo. Os personagens Michel e Celina, interpretados por Pedro Alves e Laura Dutra, respectivamente, adicionam ainda mais mistério e tensão à narrativa. A obra pretende trazer uma reflexão sobre mitologia brasileira, além de explorar relacionamentos e dilemas da sociedade contemporânea.
O elenco da produção conta ainda com outros nomes conhecidos, como Heloísa Jorge, Rodrigo Lombardi e Fafá Rennó. A série é escrita por Claudia Sardinha e Rosane Svartman, que também é responsável pela novela “Dona de Mim”. A direção é de Patricia Pedrosa, enquanto José Luiz Villamarim atua como diretor de gênero, todo o trabalho sendo realizado nos Estúdios Globo.
A escolha de Guarambá como ambientação reforça a tendência da dramaturgia brasileira de valorizar cenários regionais e resgatar símbolos da fauna e flora do Brasil. O lobo-guará, escolhido como emblema da cidade fictícia, é um animal icônico do Cerrado, que está ameaçado de extinção, segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Essa escolha traz uma camada adicional de representatividade e identidade cultural à obra, conectando as histórias fictícias com questões ambientais reais.
