O Xiaomi YU7, o segundo carro elétrico da gigante chinesa, está dando o que falar no mercado de usados na China. O que acontece é que, mesmo sendo um modelo novato, algumas unidades seminovas estão sendo vendidas por valores mais altos do que os sugeridos pela própria fabricante. Essa valorização inusitada é, por si só, uma curiosidade no mundo automotivo.
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Atualmente, há mais de 80 anúncios do YU7 pela China, com preços variando entre 350.000 e 390.000 yuan, ou seja, algo entre R$ 240 mil e R$ 267 mil. A maioria é da versão Max e, pasmem, são usados com menos de 100 km rodados! Isso vai contra aquele velho ditado de que os carros perdem valor assim que saem da concessionária.
Agora, quando olhamos para os preços oficiais, dá para notar que essa valorização é realmente impressionante. A versão Standard é vendida a 253.500 yuan (cerca de R$ 174 mil), a Pro a 279.900 yuan (R$ 192 mil) e a Max a 329.900 yuan (R$ 226 mil). Ou seja, estamos falando de uma diferença que pode chegar até a R$ 13.700. Outros elétricos chineses também estão chamando a atenção, como o BYD Sealion 06 e o Novo Xpeng P7, que promete agitar o mercado.
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A maioria dessas vendas vem de dois cenários: revendedores que compraram direto do consumidor ou de pessoas comuns que logo colocam os carros à venda em plataformas de usados. É aquela história: o carro é novo, mas a demanda faz o preço subir!
E não é só isso. As entregas do YU7 estão começando agora — as primeiras unidades chegaram ao cliente no dia 6 de julho. Por isso, a Xiaomi decidiu criar algumas regras para tentar controlar a situação, como permitir que cada cliente faça apenas um pedido nas primeiras 24 horas. Uma vez feito, não dá para cancelar. É quase como um reality show da entrega de carros!
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Essa espera está longe de ser rápida. O app da Xiaomi informa que você pode ter que aguardar entre 41 a 60 semanas para receber um YU7 novinho. Imagina ficar todo esse tempo sonhando com o carro e, de repente, aparece uma oportunidade de pegar um seminovo quase novo. É compreensível que o pessoal busque essas opções no mercado paralelo.
Esse tipo de fenômeno já aconteceu com o SU7, o primeiro elétrico da marca, que também teve seus altos preços de revenda logo após o lançamento. Com o tempo, os valores se estabilizaram. O SU7, aliás, teve um desempenho surpreendente no mercado de revenda, atingindo 88,91% do preço original após um ano. O CEO da Xiaomi, Lei Jun, até festejou essa conquista nas redes sociais.
Para evitar que essa especulação continue, o governo chinês está pensando em regras que impeçam a revenda de elétricos antes de seis meses após a compra. E o mercado não para por aí; outros modelos, como o Huawei Stelato S9T, estão despontando com autonomia incrível.
E você, já pensou em como esse cenário pode mudar a sua forma de encarar um carro elétrico?
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