VW Amarok 2027 deve adotar estratégia da Fiat com Titano

A Volkswagen Argentina anunciou uma novidade que está gerando expectativa entre os apaixonados por picapes: em 2027, a marca começará a produzir a nova geração da Amarok em sua planta de Pacheco. Nomeada “Amarok South America”, esse modelo será uma parceria com a chinesa SAIC e vai se basear na picape Maxus Interstellar X.
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Um teaser criado pelo designer José Carlos Pavone, que é o responsável pelo design da Volkswagen na América do Sul, foi revelado durante o anúncio. No entanto, algumas unidades já foram vistas em Bariloche, na Argentina, e não parecem ter mudado muito em termos de visual. Os faróis, a grade, o para-choque e até mesmo as rodas mantêm o estilo do Maxus Interstellar X. Isso leva a crer que a nova Amarok pode ser mais uma adaptação do que uma reinvenção.
Os protótipos estão aparecendo cada vez mais nas estradas argentinas e brasileiras, sinalizando que os testes estão a todo vapor. Esse projeto foi oficializado em abril, com a produção programada para 2027 e um investimento robusto de US$ 580 milhões. É uma mudança significativa na estratégia da Volkswagen para a região, já que inicialmente a ideia era trazer uma versão da Amarok global, que se baseava na nova Ford Ranger. Porém, essa estratégia foi deixada de lado e, no ano passado, um facelift da Amarok atual foi lançado como modelo temporário.
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O projeto “Amarok South America” contará com muito suporte da SAIC, que fornecerá a estrutura, mecânica e eletrônica. Uma das grandes questões é até que ponto a Volkswagen manterá uma identidade própria para esse modelo, já que a Maxus Interstellar X, que será a base, já está disponível na China com o mesmo conjunto técnico e visual.
O protótipo flagrado faz jus à semelhança com o Maxus e possui um design robusto, com lanternas em LED verticais na caçamba. Segundo o fotógrafo que registrou os testes, a picape parece ser bem maior, mais larga e mais alta do que a Amarok atual, quase se aproximando de suas concorrentes full-size. Mas ainda não dá para saber se essa unidade representa o produto final ou se é só um modelo de testes.
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Caso o visual permaneça semelhante ao da Maxus, a nova Amarok pode seguir o caminho da Fiat com a Titano, que tem um design quase idêntico ao de sua versão chinesa, assim como ocorre com a Peugeot. O que já sabemos é que a nova plataforma permitirá que a Amarok sul-americana seja equipada com motores a gasolina, diesel, híbridos e até elétricos. Essa flexibilidade é um dos pontos principais dessa parceria com a SAIC, conforme destacou o CEO global da Volkswagen, Thomas Schäfer.
A espera vai ser longa, mas a expectativa é que o modelo realmente traga as inovações e características que tanto gostamos, garantindo que a Amarok continue a ser uma referência no mercado.
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