Na próxima semana, no dia 29 de julho, o grupo Stellantis vai apresentar os números financeiros do primeiro semestre sob a gestão do novo CEO, Antonio Filosa. Mas se você está curioso para saber como anda a situação da Fiat, Jeep, Citroën e das outras marcas do grupo, tem como ter uma ideia agora.
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Recentemente, as vendas globais caíram 6% em comparação ao ano passado, representando uma perda de cerca de 1,4 milhão de unidades. Essa queda não é nada leve e reflete principalmente as dificuldades que a Stellantis enfrenta, especialmente na Europa, onde as regras de emissões estão cada vez mais rígidas. No cenário mundial, também há tensões comerciais que deixam as tarifas de importação em um mar de incertezas.
Durante o último trimestre, a América do Norte se destacou como o maior “perdeão”, com uma queda de 109 mil unidades, ou seja, menos 25% em vendas. Essa região, que já é um mercado complicado, sofreu bastante com a redução na produção de veículos importados e novas tarifas que fizeram os preços subirem. Porém, a situação no varejo nos EUA não foi tão dramática; marcas como Jeep e Ram mostraram resiliência e até cresceram um pouco, com vendas combinadas 13% maiores.
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A Situação na Europa
Na Europa, as entregas também não andaram bem, com uma redução de 50 mil unidades, o que significa um declínio de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição está ligada a várias mudanças nos produtos, como a transição do Fiat 500 para um modelo totalmente elétrico, além da criação de versões com motor a combustão leve.
Por outro lado, modelos novos que seguem a plataforma Smart Car, como o Citroën C3 e o Fiat Grande Panda, apareceram como boas notícias. Esses lançamentos já apresentam um crescimento de 45% nas vendas em comparação a 2023.
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O Futuro do Fiat Grande Panda
Falando do Fiat Grande Panda, este carro será crucial para a marca no futuro. O próprio CEO da Fiat comentou que o modelo deve entrar em vários mercados, incluindo o Brasil. Ele tem um papel tão importante que pode ser a base para os sucessores de outros modelos como o Pulse e o Fastback. Não se preocupe, o Argo não está com os dias contados; ainda leva um tempo até que essa nova geração chegue ao mercado brasileiro.
Do Outro Lado do Mundo
Aqui no Brasil, a festa é de outro jeito! Enquanto a Europa e a América do Norte enfrentam desafios, na América do Sul, Oriente Médio e África as vendas da Stellantis aumentaram 22% no segundo trimestre. Brasil e Argentina estão liderando essa recuperação. Isso é um bom sinal, não é mesmo?
No lado financeiro, o semestre fechou com um prejuízo de 2,3 bilhões de euros. As despesas extraordinárias, que somam 3,3 bilhões de euros, impactaram esses números. São custos com projetos cancelados, mudanças nas regulamentações de emissões e reestruturações internas. E, se você acha que a crise não chegou a nós, saiba que só as novas tarifas dos EUA já custaram uns 300 milhões de euros para a operação.
Mesmo enfrentando essas tempestades, a Stellantis afirma que já está em movimento para reverter esse quadro e promete novidades para o segundo semestre. É esperar pra ver!
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