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Nivus GTS 2026: o truque que faz o SUV da VW voar nas curvas

Sabe quando você dirige um carro que parece colado no asfalto, mas sem sacrificar o conforto do dia a dia? Essa é a proposta do novo Nivus GTS, versão esportiva que a Volkswagen acaba de lançar no Brasil.

O modelo chega com preço salgado e a promessa de dinamismo digno de hatch esportivo, mesmo sendo um SUV compacto. Mas será que o valor extra se justifica quando comparado aos rivais da Fiat? Vamos desvendar agora.

Prepare-se: tem mudança de motor, câmbio, suspensão e até som de escapamento emulado na cabine. Curiosa? Então acelera no texto.

Contexto essencial

Desde 1983, a sigla GTS acompanha alguns dos carros mais divertidos da Volkswagen no país. Passat, Gol, Polo e Virtus já exibiram essas três letras. Agora, pela primeira vez, o selo estrela um SUV: o Nivus GTS. Para honrar o passado, a marca não se limitou a adesivos vermelhos: substituiu o 1.0 TSI pelo consagrado 1.4 TSI de 150 cv, recalibrou o câmbio automático de seis marchas para trocas mais rápidas e enrijeceu suspensão e barra estabilizadora.

O resultado? Um ganho de 8 % na rigidez em curvas e 5 % de redução no ângulo de rolagem, segundo dados internos. A velocidade máxima sobe para 206 km/h, com aceleração de 0–100 km/h em 8,4 s. O consumo agrada: 11,6 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada. Tudo isso mantendo seis airbags e nota máxima no teste Latin NCAP.

No visual, o para‑choque dianteiro ganhou acabamento black piano e uma faixa vermelha discreta, enquanto o teto, retrovisores e spoiler traseiro são pintados de preto. O farol full‑LED faz as vezes de luz de neblina — a marca garante iluminação superior. Para completar, rodas aro 18 (opcionais) com pneus 215/45 da Continental dão o toque final.

Impacto para a leitora

Na prática, o maior benefício do Nivus GTS é oferecer performance de hatch esportivo com posição de dirigir elevada e porta‑malas de 415 L. Se você faz estrada nos fins de semana, vai notar direção mais direta e carroceria firme, mas sem sacolejos exagerados nos buracos urbanos.

Os rivais da Fiat jogam duro: Pulse Abarth parte de R$ 152.990, enquanto Fastback Abarth sai por R$ 171.990. Ambos trazem motor 1.3 turbo de até 185 cv, porém entregam apenas quatro airbags e deixam de lado recursos de condução semiautônoma, como controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e correção de faixa.

Segundo a Volkswagen, o acerto eletrônico dos freios e o som do motor amplificado nos alto‑falantes elevam a sensação de esportividade sem deixar a conta do posto explodir. Em números simples, o Nivus GTS roda até 2 km/l a mais na estrada que o Fastback Abarth, economia bem‑vinda em viagens longas.

Em resumo da pista: bancos concha abraçam melhor o corpo, o painel digital de 12″ exibe pressão do turbo em tempo real e o modo Sport libera ronco extra na cabine. Quem gosta de tocar manualmente pode usar as borboletas atrás do volante ou a alavanca sequencial.

Próximos passos / Cenário

A chegada do Nivus GTS deve balançar o mercado de SUVs compactos até o segundo semestre. A Fiat já estuda evoluções na linha Abarth para não perder terreno, enquanto a Chevrolet prepara o Tracker RS nacional para 2026. Quem cogita compra imediata deve ficar de olho nas primeiras unidades de test‑drive, que chegam às concessionárias em junho.

Se sua decisão envolve valor de revenda, vale lembrar que modelos Volkswagen com o 1.4 TSI costumam depreciar menos que hatches e sedãs 1.0 turbo. Além disso, o pacote de assistência ao motorista pode influenciar o prêmio do seguro, reduzindo custos na apólice.

No infográfico abaixo, veja como as potências e consumos do trio Nivus GTS, Pulse Abarth e Fastback Abarth se comparam em números simples.

Fecho — E você, toparia pagar mais pelo Nivus GTS ou prefere a força bruta dos Abarth? Compartilhe sua opinião nos comentários.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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