Nissan inicia desenvolvimento do novo GT-R

A Nissan está passando por um momento complicado, mas é também um período de grandes expectativas. A marca japonesa está em plena reestruturação global, com cortes de 20 mil funcionários e fechamento de sete fábricas. Isso pode parecer preocupante para quem acompanha a marca, mas há uma luz no fim do túnel: o retorno do icônico GT-R, afetuosamente conhecido como “Godzilla” pelos apaixonados por carros.
Apesar da necessidade de economizar e conter gastos, alguns executivos estão otimistas. Durante o Salão do Automóvel de Nova York, o responsável pelo planejamento de produtos da Nissan nos Estados Unidos foi bem claro: “O GT-R volta, sem dúvida.” Isso não é só conversa de corredor, viu? O vice-presidente de estratégia de marketing da marca, Arnaud Charpentier, também confirmou que há uma equipe dedicada a isso.
Charpentier mencionou que o próximo GT-R não pode ser apenas mais um carro esportivo — ele precisa ter um trem de força que faça sentido para o futuro, mesmo que isso signifique ser elétrico ou híbrido. É fundamental que ele mantenha o espírito esportivo que tanto amamos, e para isso, ele não pode ter um desempenho semelhante ao de um SUV elétrico. Isso faz todo sentido, não é? Criamos uma conexão emocional com carros como o GT-R, e um SUV não consegue replicar essa sensação ao volante.
A evolução do conceito de carro esportivo está em evidência com o Hyper Force, que a Nissan apresentou recentemente. Esse protótipo elétrico tem nada menos que 1.341 cavalos de potência e está sendo descrito como um “sonho tangível” que pode se concretizar até o final da década. Imagina a adrenalina ao pisar no acelerador de uma máquina dessas!
O vice-presidente sênior da Nissan América do Norte, Ponz Pandikuthira, sugere que o sucessor do GT-R pode seguir uma ideia semelhante à do Acura NSX, que também está sendo desenvolvido como um supercarro eletrificado de alta performance. Quando as montadoras entram nessa briga de quem entrega mais emoção e potência, nós, apaixonados por carro, só temos a ganhar.
Ivan Espinosa, o novo chefe global da Nissan, também está empolgado com essa ideia e até já mencionou trazer de volta o Silvia, que poderia complementar uma linha com dois esportivos — um mais acessível e outro para quem busca alta performance.
Por outro lado, o cenário não é tão animador. A Nissan tem se concentrado em modelos que vendem mais, como picapes e SUVs. E, nesse contexto, os carros esportivos são vistos como um nicho que provavelmente vai sofrer com cortes de custos. O Nissan Z, por exemplo, não teve o sucesso esperado no mercado. É complicado, né?
Ainda assim, o avanço de um novo GT-R poderia ser um grande reforço para a imagem da Nissan como uma marca que ama performance e inovação. O grande desafio será, sem dúvida, equilibrar a emoção que vem da paixão automobilística com a necessidade de fazer números. Fica a torcida para que o “Godzilla” volte a rugir nas ruas!