Em janeiro, a Stellantis apresentou um motor fresquinho para sua linha de comerciais médios, composta pelos modelos Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy. Mas só agora, cerca de quatro meses depois, a Citroën começou a disponibilizar seu Jumpy 2025/2025 nas concessionárias. O modelo Cargo (aquele furgão fechado) sai por R$ 224 mil, enquanto a versão Vitré, que tem janelas nas laterais e portas traseiras, custa R$ 230 mil, preços bem parecidos com os de seus “irmãos” da Fiat e Peugeot.
A estrela dessa nova linha 2025/2025 é o motor Multijet 2.2 da Fiat. Com 2.184 cm³, esse motor faz parte da famosa família Pratola Serra, que é fabricada na Itália. A inclusão dessa mecânica não só cumpre as exigências das novas normas L8 do Proconve, que estão em vigor desde o começo do ano, mas também traz algumas melhoras que vão agradar quem usa vans e furgões.
Falando mais sobre o motor, ele é basicamente o mesmo quatro-cilindros turbodiesel que equipa as versões mais caras da Fiat Toro, Rampage e Jeep Commander. Mas, ao contrário dos modelos mais “poderosos” que chegam a 200 cv e 45,9 kgfm de torque, aqui a potência fica em 150 cv e o torque em 37,7 kgfm. No caso do Jumpy e seus “parentes”, o foco é reduzir os custos de manutenção e o consumo, o que pode fazer toda a diferença para empresas e profissionais que usam esses veículos no dia a dia.
Essa nova mecânica traz uma diferença considerável em relação aos motores antigos, que eram os Peugeot DV5RC BlueHDi de 1,5 litro com apenas 120 cv e 30,6 kgfm. Com o novo motor, a potência recebeu um aumento de 30 cv, uma melhora significativa de 25%, e o torque teve um salto de 7,1 kgfm, ou seja, 23,2% a mais.
Os números de consumo também ficaram mais simpáticos. Agora, o Citroën Jumpy e os outros da linha rendem 12,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Dependendo do uso, isso representa uma economia entre 4,2% e 15,1%.
Com o novo motor, o desempenho do Jumpy também deu uma melhorada. Ele agora acelera de 0 a 100 km/h em 13,1 segundos, que é 1,2 segundo mais rápido que a versão anterior. Além disso, a retomada de 60 a 100 km/h é feita em 7,5 segundos, enquanto de 80 a 100 km/h, leva 10,9 segundos — dois segundos mais rápido em média.
Mudança por etapas
Além dessas novidades, já tivemos algumas mudanças que foram feitas em agosto do ano passado, quando o Jumpy ganhou um detalhe particular: o novo escudinho dianteiro redesenhado da Citroën. Esse ícone voltou a ter a posição central, dentro de uma moldura oval, uma referência ao legado da marca desde 1919. Esse emblema não foi adotado nem pelo recente Basalt nacional, por exemplo.
Outras mudanças estéticas incluem um para-choque mais robusto e faróis sem os frisos cromados. Essas alterações realmente deixaram o Jumpy com uma aparência mais imponente e moderna.
Desde agosto do ano passado, os modelos também passaram a ter direção com assistência elétrica — ótima para quem precisa manobrar em espaços apertados, não é mesmo? No interior, o volante agora é multifuncional, e o painel de instrumentos é digital, dando um toque mais contemporâneo ao ambiente. As saídas de ar-condicionado também receberam um upgrade, e a tela central cresceu para 5 polegadas.
Na versão Vitré, o Jumpy só vem com os assentos frontais para o motorista e mais dois passageiros. A ideia é que cada usuário adapte o modelo conforme suas necessidades. Pode ser uma van para 7+1 passageiros, uma escolar com 10+1, ou até mesmo um motorhome! O furgão Cargo, por sua vez, tem um baú generoso com 6,1 m³ de volume e capacidade de carga de até 1.450 kg.
Com um tamanho médio, estrutura monobloco e tração dianteira, os Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy são veículos que podem ser dirigidos por quem tem CNH de categoria B. Eles são montados em Montevidéu, no Uruguai, e a Stellantis é sócia dessa fábrica desde a aquisição de 49% do capital da Nordex. Ah, e se você está pensando em opções elétricas, saiba que também existem as versões Ë-Jumpy e E-Scudo, que são importadas da França.
