Automotivo

Ford testa motor a gasolina do Everest no Brasil

Recentemente, Campos do Jordão, a famosa cidade cheia de charme europeu e altitude elevada, virou palco de um flagrante bem interessante. Duas picapes Ford Ranger brancas estavam circulando pela região. É curioso, mas montadoras costumam escolher esse tipo de lugar para testar seus carros em condições de baixas temperaturas e cenários extremos.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mas o que essas Rangers têm de tão especial? Para começar, elas são versões com especificação norte-americana. A diferença já é visível se você olhar as fotos que estão rolando nas redes sociais. Essas unidades contam com uma abertura elétrica na janela traseira, algo que não encontramos nos modelos vendidos aqui no Brasil. Além disso, as lanternas também diferem das versões produzidas na Argentina. Elas têm um desenho diferente, com um detalhe transparente que faz falta nas nossas.

E não dá para ignorar que isso não parece ser apenas um teste para um facelift, já que a versão argentina está bem atualizada comparada aos modelos de outros mercados. O que pode estar rolando é um teste para novas motizações. Para quem não sabe, as Rangers que rodam na América do Norte vêm equipadas com motores a gasolina, enquanto as que temos por aqui são turbodiesel.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Falando em opções de motorização, a Ranger que temos no Brasil oferece duas variáveis. Uma é o motor 2.0 turbodiesel, que entrega 170 cv, e a outra é o robusto 3.0 V6 com 250 cv. Ambos têm câmbio automático, mas compartilham a belezura de um desempenho digno. Já lá fora, os motores são bem diferentes: temos o 2.3 EcoBoost, que chega a 300 cv, e um potente 2.7 V6 que entrega 329 cv. Para quem já dirige um EcoBoost, sabe como é divertido sentir o torque a partir da primeira acelerada.

Teste para o Everest?

E olha que não para por aí! Recentemente, o Ford Everest foi testado por jornalistas brasileiros na Argentina, durante o lançamento da nova F-150 Tremor. Foi uma ação bem interessante, que a marca chamou de “experimentação”. Um detalhe que chamou a atenção foi o sistema de multimídia SYNC 4 sendo oferecido com português do Brasil. Isso deixa a gente com a pulga atrás da orelha se a Ford realmente está planejando trazer o Everest para cá.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Mas tem um desafio: ele não vem com motorização diesel, algo que pode ser um empecilho em comparação com os concorrentes, como o Toyota SW4 e o Chevrolet Trailblazer. Outro detalhe a considerar é que o Everest é produzido na Tailândia, o que torna sua importação bem cara. Entretanto, há rumores de que a Ford estuda a possibilidade de fabricar o Everest na Argentina, aproveitando a linha de montagem da Ranger. Isso faz muito sentido, visto que ambos compartilham chassi e muitos componentes. Bastaria só nacionalizar o motor, e a Ford ganharia um baita aliado no segmento.

Por falar nisso, quem já tentou subir uma serra com o carro pesado, sabe da importância de ter um motor que aguente o tranco. Cada detalhe na engenharia dos SUVs e picapes faz toda a diferença na hora do dia a dia.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo