Falha em motor faz Ford fazer anúncio para mais de 800 mil proprietários

A Ford, uma das maiores montadoras do mundo, acaba de fazer uma confissão que deixou mais de 850 mil proprietários em estado de pânico: um defeito grave na bomba de combustível pode fazer o motor do carro simplesmente morrer no meio da rua, a qualquer momento.
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Contudo, a parte mais aterrorizante da história não é o recall em massa, mas a admissão da própria Ford: ela ainda não tem a menor ideia de como consertar o problema.
Sim, você leu certo. A gigante americana convocou um dos maiores recalls dos últimos anos, envolvendo seus carros mais icônicos, como o Mustang, a F-150 e o Bronco, por uma falha que pode levar a um desligamento súbito do motor com o carro em movimento, um risco de acidente gravíssimo.
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Mas, para o desespero dos donos, a solução ainda está “em desenvolvimento”.
Enquanto a Ford corre contra o tempo para achar uma cura, concessionárias nos EUA estão proibidas de vender os modelos afetados, sob risco de multas milionárias.
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Mas a grande questão que fica é: será que o seu Ford, aqui no Brasil, está nessa lista da morte?
Os carros-bomba: a lista completa do recall
O recall afeta uma vasta gama de veículos produzidos entre 2021 e 2023, justamente os modelos mais desejados e vendidos da marca nos últimos anos. A falha está na bomba de combustível de baixa pressão, que pode parar de funcionar sem qualquer aviso prévio.
Confira se o seu carro está na lista (modelos e anos de fabricação):
- Ford Bronco (2021-2023)
- Ford Explorer (2021-2023)
- Ford Mustang (2021-2022)
- Ford F-150 (2021-2022)
- Ford Super Duty (F-250 a F-550) (2021-2023)
- Ford Expedition (2022)
- Lincoln Aviator (2021-2023)
- Lincoln Navigator (2021-2022)
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A confissão chocante: “a solução está em desenvolvimento”
O que torna este recall particularmente assustador é a falta de uma solução. Nos documentos enviados à Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA), a Ford admitiu que o “remédio está em desenvolvimento”.
Na prática, isso significa que a montadora sabe do problema, sabe dos riscos, mas ainda não encontrou uma forma de corrigi-lo de forma definitiva.
A NHTSA, por sua vez, foi dura. O órgão proibiu que qualquer revendedor Ford nos EUA venda um carro novo ou usado que esteja na lista do recall até que o problema seja resolvido. A multa para quem desrespeitar a ordem é de até US$ 27 mil (cerca de R$ 150 mil) por cada carro vendido com o defeito.
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E no Brasil? O perigo para os donos brasileiros
Embora o recall tenha sido anunciado oficialmente para o mercado norte-americano, o alerta é máximo para os proprietários brasileiros dos modelos importados que estão na lista, como o Mustang, o Bronco e a F-150.
Ainda não há um chamado oficial da Ford Brasil para esses veículos, mas a recomendação é de atenção total. A falha está em um componente que pode ter sido usado em carros exportados para outros mercados. Os proprietários devem:
- Ficar atentos a qualquer comunicação oficial da Ford Brasil nos próximos dias.
- Acompanhar o site de recalls do Ministério da Justiça.
- Observar o comportamento do carro: Qualquer sinal de perda de potência ou falha no motor deve ser imediatamente reportado a uma concessionária.
É uma situação de incerteza e risco, onde a única certeza é que, em algum lugar do mundo, 850 mil carros rodam com uma bomba-relógio sob o capô, e a própria fabricante ainda não sabe como desarmá-la.
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