Europa propõe simplificação de nomes de híbridos para clareza

A variedade de híbridos no mercado cresceu tanto que, hoje, já são categorias como híbrido leve, híbrido pleno, plug-in e por aí vai. Com tantos termos, até os especialistas às vezes se confundem! E, claro, você, que ama carros, também deve se sentir perdido com tantas opções e classificações, né?
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Só na Itália, são mais de 760 versões de veículos eletrificados à venda, espalhados por diversas marcas e modelos. Ufa! Quanto mais escolhas, mais complicado fica decidir qual carro levar para casa. Já pensou em como a falta de clareza pode afetar a decisão de quem quer um carro novinho?
Um híbrido não é igual a outro
Vamos simplificar as coisas! Um levantamento da Luiss Business School revelou que, na prática, cerca de dois terços dos híbridos vendidos são da categoria Mild Hybrid, ou híbridos leves. Nesses carros, o motor elétrico dá uma mãozinha para o motor a combustão, mas não consegue dar conta do recado sozinho. Um exemplo bem brasileiro são os Fiat Pulse e Fastback Hybrid, que seguem essa lógica.
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Por outro lado, temos os Full Hybrid, como o Toyota Corolla, que consegue rodar algumas distâncias só com energia elétrica. Esses, porém, são uma fração bem menor, representando apenas 10% das vendas. Agora, se você quer um Plug-in Hybrid, como o BYD King, fica mais fácil recarregar na tomada e ter uma autonomia elétrica maior. Esses modelos têm ganhado cada vez mais espaço, correspondendo a mais de um quarto do mercado.
Recentemente, surgiu a categoria Middle Hybrid, que é uma evolução dos híbridos leves. Esses conseguem se mover apenas com eletricidade por curtos trechos. Apesar de ainda não estarem oficialmente nos catálogos, são uma tendência que vale a pena ficar de olho!
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Faltam regras comuns
Com tanta diferença entre os modelos, a confusão está armada. E o complicado é que não existe um sistema único para identificar as tecnologias. De acordo com a pesquisa da Luiss, atualmente, usam-se 13 critérios diferentes, que são úteis, mas podem ser bem enganosos.
Imagina só a bagunça: parâmetros como potência do motor, tamanho da bateria e modos de uso se misturam sem uma norma clara. Muitos carros que são recarregáveis na tomada não conseguem se destacar em como funcionam realmente. Por isso, comparar modelos se torna um verdadeiro desafio, tanto para os consumidores quanto para as empresas que querem incentivar a mobilidade sustentável.
Propostas para simplificar
Diante desse cenário confuso, a Luiss Business School, junto com a UNRAE (que representa as montadoras na Itália), apresentou algumas ideias para deixar tudo mais claro.
A primeira proposta é criar um índice técnico de eletrificação que una a potência do motor elétrico e do motor a combustão, adaptado ao peso do carro. Como essas informações já são coletadas nas homologações, o que falta é organizá-las para facilitar a comparação.
A segunda ideia é mais ambiciosa. Propõe classificar os híbridos com base em quanto tempo o carro consegue andar só no modo elétrico, especialmente em áreas urbanas. Assim, teríamos uma escala simples:
– Mild Hybrid – menos de 30% do trajeto em modo elétrico
– Middle Hybrid – entre 30% e 59%
– Full Hybrid – mais de 60%
Para que isso funcione, iriam precisar desenvolver ferramentas de medição específicas, mas a UNRAE acredita que seria possível integrar isso aos processos de homologação. A ideia é clara: oferecer transparência e facilitar escolhas. E quem não gostaria de ter um panorama mais à frente ao escolher um carro?
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