Brasil avança lentamente em ônibus elétricos: 635 mil no mundo

O mundo já tem impressionantes 635 mil ônibus elétricos rodando por aí. Isso é um baita avanço, mas infelizmente, o Brasil parece estar perdendo essa corrida por uma mobilidade mais limpa. Apesar do nosso país ter visto um crescimento de 85% nas vendas de veículos eletrificados em 2024, ainda não temos metas claras para eletrificar o transporte coletivo.
O novo relatório da Thymos Energia mostra um panorama global bem interessante e revela que a China está à frente nesse jogo, dominando cerca de 60% das vendas desses ônibus. E olha, cada ônibus elétrico que entra em circulação aqui na Terra substitui centenas de carros. Imagine como isso pode ajudar a reduzir as emissões de CO₂ e até mesmo o barulho nas cidades. É um impacto ambiental e social super positivo que nem sempre é reconhecido.
Em 2023, o mundo vendeu cerca de 50 mil ônibus elétricos, o que representa apenas 3% das novas unidades no mercado. A Agência Internacional de Energia estima que até 2035, esse número pode subir para 30% se as metas de descarbonização forem mais ambiciosas.
A eficiência desses veículos depende de tecnologias como as baterias LFP e NMC, que garantem uma recarga rápida e a integração com a rede elétrica. Isso é fundamental para garantir que esses ônibus tenham a autonomia e segurança necessárias, além de se relacionar bem com outros meios de transporte urbano.
Falando do nosso Brasil, menos de 7% dos veículos licenciados em 2024 eram elétricos. É um número bem baixinho. E se você parar para pensar, isso acontece porque não temos metas nacionais claras para a eletrificação dos ônibus. Alguns obstáculos, como o alto custo inicial, a falta de infraestrutura de recarga e a baixa nacionalização dos componentes, estão dificultando esse processo.
Segundo a Thymos, se não tivermos uma ação firme em termos de regulação e estímulos à produção local, o Brasil pode acabar perdendo competitividade e ficar de fora dos benefícios econômicos e ambientais da eletromobilidade. O estudo ainda ressalta que estamos correndo o risco de perder o “bonde da eletrificação”, especialmente quando o tema é transporte coletivo.
Para quem está sempre na estrada, essa transformação pode representar um futuro onde dirigir e ser parte do tráfego urbano se tornará muito mais agradável e sustentável.