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Juiz rejeita ação de difamação de Kevin Hart

Um juiz da Califórnia negou o processo de difamação de Kevin Hart contra sua ex-assistente pessoal, Miesha Shakes. A decisão foi tomada na última quinta-feira pelo juiz Holly J. Fujie, do Tribunal Superior de Los Angeles, que rejeitou as alegações de Hart de difamação, invasão de privacidade e quebra de contrato. O juiz afirmou que não havia justificativas suficientes apresentadas para que o caso continuasse.

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A decisão de rejeitar o caso foi “sem prejuízo”, o que significa que Hart tem a possibilidade de reabrir o processo no futuro, caso encontre condições legais adequadas. No início do mês, o juiz já havia aceitado o pedido do advogado de Shakes para se retirar da defesa dela.

O processo foi iniciado em dezembro de 2023 e modificado em janeiro de 2024, após uma conversa nas redes sociais entre Shakes e Latasha Transrina Kebe, conhecida como Tasha K. Os advogados de Hart alegaram que ele e sua empresa, K. Hart Enterprises Inc., sofreram danos irreparáveis devido à divulgação da entrevista e do conteúdo relacionado, que continham declarações difamatórias, incluindo falsas acusações sobre suposto comportamento criminoso de Hart, prejudicando sua imagem e carreira como comediante.

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Em uma decisão anterior referente a uma moção anti-SLAPP, a juíza permitiu que Hart prosseguisse com ações contra Kebe por difamação, invasão de privacidade e interferência intencional de contrato. A juíza rejeitou, no entanto, a alegação de extorsão civil por parte de Kebe, assim como as ações de difamação e invasão de privacidade feitas pela empresa de Hart. Em outra parte do processo, Hart e Kebe chegaram a um acordo, o qual os termos não foram divulgados.

A lei anti-SLAPP visa proteger a liberdade de expressão, evitando que pessoas usem o sistema judiciário para intimidar aqueles que fazem uso de seus direitos de fala. Os advogados de Hart alegaram que existia um acordo de não divulgação entre Hart e Shakes, o qual Shakes contestou, afirmando que o contrato foi assinado em um momento de vulnerabilidade emocional. Ela alegou também que Hart estava ciente de suas dificuldades de saúde e financeiras na época da assinatura do NDA.

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Hart e seus advogados acusaram Shakes e Kebe de tentarem extorquir 250 mil dólares para permanecerem em silêncio. No entanto, Shakes defendeu que não estava envolvida em qualquer plano de extorsão e que sua menção a “cobranças” na entrevista referia-se a possíveis alegações civis, não criminais.

Kebe tem um histórico de publicações e transmissões de conteúdos difamatórios sobre figuras públicas e foi recentemente condenada a pagar quase 4 milhões de dólares em um processo de difamação movido pela rapper Cardi B. Em seu próprio depoimento, Hart afirmou que Shakes admitiu ter obtido informações discutidas na entrevista ao escutar secretamente conversas privadas nos escritórios de Hart.

Kevin Hart negou a afirmação de Shakes de que ele havia gravado secretamente um vídeo de um encontro íntimo em Las Vegas em 2017 e acrescentou que ela divulgou informações erradas sobre suas interações com sua esposa após a publicização do encontro no hotel.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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