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Novas imagens gráficas do confronto fatal em Pearl City

Uma investigação de dois anos sobre um tiroteio envolvendo a polícia de Honolulu, que resultou na morte de Nathaniel Taualai em 2023, foi concluída. O promotor do município, Steve Alm, declarou que o uso da força letal pelos policiais foi justificado e, por isso, não serão apresentadas acusações contra os integrantes do Departamento de Polícia de Honolulu que atiraram.

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Um vídeo gráfico liberado pelo escritório do promotor na terça-feira mostra os momentos que antecederam a morte de Taualai, que tinha 32 anos. O incidente ocorreu na manhã de 23 de junho de 2023, quando a polícia foi chamada a uma residência na rua Kalauipo, em Pearl City. A ex-namorada de Taualai havia solicitado uma ordem de proteção, temendo pela sua segurança, e estava fora de casa quando câmeras de segurança mostraram que ele havia arrombado a entrada.

Os policiais chegaram ao local por volta das 4h20 e, durante as três horas seguintes, enfrentaram uma situação perigosa e tensa. Ao serem confrontados, Taualai gritou palavras agressivas de dentro da casa, ameaçando a vida de outros e afirmando que não voltaria para a prisão.

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Armado com duas facas de cozinha, ele se deslocou entre as residências vizinhas, e um fogo começou na propriedade. Um minuto após, Taualai subiu as escadas gritando ameaças e afirmando que desejava morrer.

Em um determinado momento, dois policiais, que observavam a situação do segundo andar de uma casa vizinha, deixaram suas armas não vigiadas para trancar a porta no andar inferior. Foi nesse instante que Taualai subiu as escadas externas, entrou no segundo andar e pegou uma das armas desprotegidas.

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Ao perceber que ele estava armado, três oficiais dispararam um total de 11 tiros, atingindo Taualai em quatro partes do corpo, incluindo a cabeça e o peito. De acordo com as observações do promotor, essa situação pode ser caracterizada como um caso potencial de “suicídio por polícia”.

O promotor expressou a dificuldade que os policiais enfrentam, mesmo quando agem de forma justificada, pois eles têm que lidar com a realidade de que tiraram a vida de alguém. A investigação administrativa do Departamento de Polícia de Honolulu ainda está em andamento, e os oficiais que deixaram suas armas sem vigilância continuam em serviço. Um deles está designado para a divisão de serviços especiais, enquanto o outro está na ala de treinamento.

O histórico criminal de Taualai inclui condenações por conduta desordeira, violação de ordens de proteção e arrombamentos. Um relatório de toxicologia revelou que ele tinha substâncias como cocaína, nicotina, cafeína e antidepressivos em seu organismo no momento da morte.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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