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Novo golpe para clientes Vivo – atenção aos sinais

A cena é uma das mais comuns na nossa vida de consumidor. Você entra na loja de uma grande e respeitada empresa, como a Vivo, para comprar um celular novo ou mudar de plano. A atendente, vestindo o uniforme da marca, te recebe com um sorriso, é extremamente profissional e te guia por todo o processo.

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Para fechar o cadastro, ela pede seus documentos, seu endereço, seus dados pessoais e, muitas vezes, até tira uma foto sua.

Você entrega tudo sem pensar duas vezes. Afinal, você está em um ambiente seguro, lidando com uma das maiores empresas do país.

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Seus dados, você imagina, estão protegidos por sistemas e políticas corporativas rigorosas. Você confia no crachá, na marca, no sorriso da vendedora.

Mas, e se eu te dissesse que o maior perigo para os seus dados não está em um hacker do outro lado do mundo, mas sim na pessoa que está bem na sua frente, sorrindo para você?

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E se essa confiança cega pudesse se transformar em um prejuízo de milhares de reais? Um caso chocante que acaba de vir à tona em Piracicaba, São Paulo, mostra que o “lobo” pode, sim, estar vestindo a pele do cordeiro.

O golpe da TV de R$ 5 mil: como a funcionária usou os dados da idosa

A vítima foi uma senhora de 76 anos. Meses depois de ter comprado um celular em uma loja da Vivo no centro de Piracicaba, fornecendo todos os seus dados para o cadastro, ela percebeu uma cobrança absurda em seu nome: a compra de uma televisão de mais de R$ 5.000, feita pela internet.

Desesperada, ela procurou a Polícia Civil. A investigação revelou o inacreditável: a própria vendedora que a atendeu na loja teria usado os dados e a foto da cliente para aplicar o golpe e comprar a TV para si mesma.

Segundo o boletim de ocorrência, a funcionária chegou a admitir o crime para a vítima e prometeu pagar pela TV, o que nunca aconteceu.

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Mas a culpa é da Vivo? O que a investigação diz até agora

Antes de gerar pânico, é crucial esclarecer um ponto fundamental. Segundo a apuração da polícia, este foi um ato isolado de uma funcionária de má-fé.

A Vivo, como empresa, não é o alvo da investigação. O caso está sendo tratado como um crime de estelionato cometido por uma única pessoa, que se aproveitou da sua posição e da confiança da cliente para benefício próprio.

No entanto, o episódio serve como um alerta brutal sobre a vulnerabilidade dos nossos dados.

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O ‘manual da desconfiança’: como se proteger do ‘lobo’ na loja

Diante de um caso como este, a lição que fica é que a vigilância precisa ser constante, mesmo em ambientes que parecem totalmente seguros.

Para se proteger desse tipo de “lobo em pele de cordeiro”, adote uma postura mais desconfiada e siga alguns passos:

  1. Questione a necessidade: Sempre que um vendedor pedir um dado, pergunte de forma educada: “para qual finalidade essa informação é necessária?”. Se a resposta for vaga ou não fizer sentido para a compra, desconfie.
  2. Monitore suas contas: Crie o hábito de olhar a fatura do seu cartão de crédito e seu extrato bancário pelo menos uma vez por semana. Quanto mais rápido você identifica uma compra suspeita, mais fácil é contestá-la.
  3. Use cartões virtuais: Para compras online, sempre dê preferência aos cartões virtuais de uso único. Mesmo que alguém roube os dados da sua compra, eles serão inúteis para qualquer outra transação.
  4. Nunca entregue seu celular desbloqueado: Se o vendedor precisar fazer alguma configuração, peça para que seja feito na sua frente. Nunca entregue seu aparelho desbloqueado para que ele seja levado a uma sala nos fundos da loja.

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Rodrigo Campos

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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