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Pardal e radar portátil: saiba mais sobre fiscalização de trânsito

A presença de radares em ruas e rodovias tem aumentado, gerando dúvidas e confusões sobre os diferentes tipos de equipamentos utilizados na fiscalização da velocidade dos veículos. Conhecidos popularmente como “pardais”, esses dispositivos variam em formato, funcionamento e operação, mas todos têm um objetivo em comum: combater o excesso de velocidade.

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No Brasil, a utilização de radares é regulamentada pela Resolução nº 396 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que entrou em vigor em 2011. Esse regulamento classifica os radares em quatro categorias principais: fixo, estático, móvel e portátil.

Tipos de Radar

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  1. Radar Fixo O radar fixo é o mais conhecido pelo público. Ele é instalado em postes ou estruturas permanentes nas vias e funciona automaticamente, sem a necessidade de operação por agentes de trânsito. Esses radares possuem sensores embutidos no asfalto, que medem a velocidade dos veículos. Se houver infração, uma câmera é ativada para registrar a imagem do carro.

  2. Radar Estático Apesar do nome parecido, o radar estático é um equipamento móvel. Ele é posicionado temporariamente em um trecho da via, normalmente sobre um tripé ou no interior de um veículo estacionado. Assim como o radar fixo, ele registra fotos dos veículos que excedem a velocidade permitida e é frequentemente utilizado em operações de fiscalização em feriados e períodos de alto tráfego.

  3. Radar Móvel Diferente dos anteriores, o radar móvel opera dentro de um veículo em movimento. Ele mede a velocidade dos carros nas proximidades sem estar fixo em um ponto da estrada. Essa categoria não registra imagens, seu foco é a fiscalização em tempo real.

  4. Radar Portátil O radar portátil é operado manualmente por um agente de trânsito, que direciona o equipamento para o veículo. Este tipo de radar também não registra imagens, mas permite que a autoridade de trânsito atue imediatamente. Geralmente, é utilizado em áreas com alta incidência de acidentes ou em blitzes.

Lombada Eletrônica As lombadas eletrônicas são frequentemente confundidas com radares fixos, mas possuem características distintas. Esses equipamentos são instalados em locais específicos e exibem a velocidade dos veículos em um painel digital. Caso um veículo ultrapasse o limite de velocidade, uma imagem é registrada para autuação. É importante destacar que a sinalização é obrigatória por lei nesses casos.

Funcionamento dos Radares Os radares fixos e as lombadas eletrônicas utilizam sensores magnéticos instalados no asfalto. Esses sensores captam o tempo que um veículo leva para passar entre dois pontos. Com essas informações, é possível calcular a velocidade. Em situações de infração, uma câmera é acionada. Já os radares móveis e portáteis utilizam ondas eletromagnéticas emitidas em direção aos veículos. A velocidade é calculada com base na alteração do sinal refletido.

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Sinalização dos Equipamentos De acordo com as diretrizes do Contran, não é mais obrigatória a sinalização sobre a presença de radares. Contudo, existem exceções. O radar fixo deve ser visível ao motorista, instalado em locais sinalizados com placa que indica o limite de velocidade. Os radares móveis, estáticos e portáteis podem operar sem sinalização específica, mas precisam respeitar os limites estipulados pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Já as lombadas eletrônicas precisam sempre de sinalização.

Importância da Fiscalização Compreender os diferentes tipos de radares e seu funcionamento é essencial para que os motoristas saibam sobre a fiscalização no trânsito e a importância de cada tecnologia na segurança viária. O objetivo principal desses equipamentos é reduzir acidentes e salvar vidas, principalmente em áreas de alto risco. Respeitar os limites de velocidade não é apenas uma maneira de evitar multas, mas também um compromisso com a segurança própria e a de todos que compartilham as vias.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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