NASA contou com apoio diversificado na criação de heróis

Uma visita ao Kennedy Space Center, na Flórida, costuma começar pela exposição Heroes and Legends. Recentemente, ao aguardar nossa entrada, pude observar a diversidade do público. Havia famílias, grupos de estudantes e pessoas de diferentes etnias de várias partes do mundo. O que mais se destacou, porém, foi a empolgação dos visitantes em conhecer as conquistas dos Estados Unidos na exploração espacial, que se mostrou ainda mais atraente do que atrações famosas como a experiência de Harry Potter e o parque da Disney.
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Ao entrar na sala da exposição, um grande painel questionava: “O que faz um herói?” Nove quiosques interativos buscavam responder a essa pergunta, cada um representando uma característica essencial. Essas características incluíam Inspiração, Curiosidade, Tenacidade, Paixão, Coragem, Confiança, Altruísmo, Disciplina e Princípios.
Cada quiosque destacava um astronauta e sua missão. A exposição não se limitou a exaltar apenas as realizações americanas, mas também ressaltou a colaboração da NASA com cientistas e astronautas de 20 países. O progresso na exploração espacial é fruto de um esforço coletivo, e o conhecimento e a experiência de colaboradores internacionais foram fundamentais para esse sucesso.
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Além disso, outras atrações educacionais apresentavam vídeos de ou sobre astronautas de diferentes origens, incluindo alguns que falavam as línguas nativas dos astronautas. Essa abordagem foi importante para muitos visitantes com origens hispânicas ou africanas, celebrando figuras como Guion Bluford, o primeiro astronauta afro-americano a ir ao espaço em 1983, e Franklin Chang-Díaz, o primeiro hispano-americano em 1986.
Durante seis horas no centro de visitantes, minha família e eu nos sentimos incluídos em todos os lugares que visitamos. No entanto, recentes reportagens indicam que a Casa Branca não cumpriu a promessa de incluir uma astronauta negra e uma mulher na primeira missão Artemis à Lua, com informações provenientes de diversas fontes.
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Essa situação levanta questionamentos sobre a diversidade e a inclusão dentro da exploração espacial. A NASA sempre valorizou esses princípios, demonstrando que a exploração do espaço é uma empreitada da humanidade como um todo, e não de um único país. O Kennedy Space Center é um exemplo dessa visão, promovendo a importância do trabalho conjunto e da representatividade.
A diversidade, a equidade e a inclusão têm sido fundamentais para o sucesso da NASA, e esses valores são destacados em seu centro de visitantes. É um espaço que reafirma a ideia de que todos pertencemos a um só mundo infinito, onde a colaboração e o respeito devem prevalecer em nossas aventuras pelo universo.
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