Aiatolá do Irã busca abrigo em bunker e planeja sucessão

O aiatolá Khamenei, líder supremo do Irã, tomou medidas importantes em relação à sua sucessão e à liderança militar do país em meio ao atual conflito com Israel. Desde o início dos ataques israelenses, no dia 13, a estrutura militar do Irã sofreu perdas significativas. Em resposta, Khamenei teria nomeado candidatos para sua sucessão, além de designar novos substitutos para altos postos militares.

Os nomes dos novos candidatos e substitutos estão sendo mantidos em segredo. Essa decisão visa evitar que a inteligência israelense identifique e abata essas novas lideranças, já que o governo israelense tem anunciado, diariamente, a morte de líderes militares iranianos.

Recentemente, o presidente iraniano Ibrahim Raisi, que era considerado uma possibilidade para suceder Khamenei, faleceu em um acidente de helicóptero. Outro nome que já foi cogitado para a sucessão é o de Mojtaba, filho de Khamenei e associado à Guarda Revolucionária do Irã. No entanto, informações indicam que ele não está na lista de candidatos que Khamenei apresentou.

A situação atual é crítica para o Irã, pois a guerra contra Israel, que ainda está em seus estágios iniciais, já resultou em um impacto significativo na capital, Teerã. De acordo com especialistas, os danos registrados em Teerã são mais graves do que os ocorridos durante a longa guerra entre Iraque e Irã, que durou de 1980 a 1988.

Devido aos altos riscos associados à guerra, Khamenei tem permanecido em um bunker e se comunica principalmente por mensageiros, temendo ser rastreado. Para se dirigir ao povo iraniano, ele utiliza gravações de vídeo, o que indica uma preocupação com a sua segurança e com a estabilidade do regime amid a crise atual.