Kataib Hezbollah Faz Ameaças a Bases dos EUA no Oriente Médio
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O grupo militante Kataib Hezbollah, que é parte das Forças de Mobilização Popular do Iraque, emitiu um alerta sobre possíveis ataques a bases dos Estados Unidos no Oriente Médio, caso os EUA decidam se envolver no conflito entre Israel e Irã. A declaração foi feita por Abu Ali al-Askari, líder de segurança do grupo, na quinta-feira, 19 de junho.
Al-Askari afirmou que, se os Estados Unidos entrarem na guerra, o presidente Donald Trump perderá a oportunidade de obter lucros na região. "As bases americanas terão o destino de campos de caça a patos", enfatizou ele, referindo-se a uma possível vulnerabilidade das instalações militares dos EUA diante de ações do grupo.
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Além de ameaçar os pontos militares, o líder da milícia também mencionou a possibilidade de bloquear importantes rotas de navegação no Oriente Médio. As principais áreas mencionadas foram o Estreito de Ormuz, que liga o golfo Pérsico ao golfo de Omã, e a hidrovia de Bab-el-Mandeb, situada no Mar Vermelho.
Nos dias recentes, Israel tomou a iniciativa de realizar um ataque considerado "preventivo" contra o Irã, com o objetivo de neutralizar o programa nuclear iraniano, que o governo israelense teme que possa levar à construção de armas nucleares. Em resposta, o Irã lançou drones e mísseis contra Israel.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que a ofensiva contra o Irã seguirá, prometendo ataques a todas as bases iranianas. Até o momento, relatos sugerem que alguns danos ao programa nuclear iraniano já foram causados pelos ataques israelenses, embora esses danos ainda sejam limitados.
Entretanto, Israel está pedindo apoio direto dos Estados Unidos, uma vez que acredita que uma ação mais contundente dos EUA poderia resultar em danos mais significativos ao programa nuclear do Irã.
Ao mesmo tempo, o Hezbollah, outra milícia relacionada ao Irã localizada no Líbano, manifestou seu apoio ao Irã na batalha contra Israel. Isso sugere um estreitamento das relações entre os dois grupos.
A posição do governo Trump sobre o conflito ainda não está totalmente clara. Contudo, o presidente já expressou que não busca um cessar-fogo, mas sim uma "vitória completa" sobre o Irã, em meio à escalada das tensões que já duram uma semana.
A situação no Oriente Médio continua a se agravar, com desdobramentos que podem afetar não apenas a região, mas também as relações internacionais em um contexto mais amplo.
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