Tesla busca competir com rivais de robotáxi enquanto China investe em chips automotivos

Futuro da Pesquisa e Inovações em Mobilidade Autônoma
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O futuro da pesquisa na internet está mudando rapidamente, especialmente após o evento de tecnologia Google I/O, realizado em maio. Durante o evento, a gigante da tecnologia apresentou um plano ambicioso para revolucionar a experiência de busca, introduzindo um modo de inteligência artificial (IA) no Google. Nos Estados Unidos, alguns usuários já podem testar essa nova funcionalidade, que direciona os usuários para uma interface semelhante ao ChatGPT, onde um assistente de IA fornece respostas diretas.
A expectativa é que essa nova modalidade substitua completamente a tradicional caixa de pesquisa do Google. No entanto, embora a IA mencione as fontes de informação, muitos usuários não clicam nessas referências. Isso levanta preocupações sobre a qualidade do jornalismo, pois as informações geradas pela IA podem não levar os leitores a acessar os artigos originais, o que pode afetar drasticamente a indústria de notícias. Com uma redução no número de leitores, as redações podem enfrentar dificuldades financeiras e até mesmo desparecer.
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Os desafios vão além da economia das notícias. Há preocupações sobre a precisão das respostas geradas pela IA, especialmente em relação a investigações jornalísticas que requerem interpretação cuidadosa. O receio é que a desinformação e os preconceitos se tornem ainda mais comuns devido a interpretações errôneas da IA.
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Ainda que algumas pessoas considerem esse tipo de preocupação exagerada, a verdade é que a influência da IA nas informações que recebemos está mais próxima do que se imagina. O desenvolvimento de veículos autônomos, como os robotaxis, está avançando rapidamente. Após altos e baixos, o setor de veículos autônomos está mostrando resultados práticos, com empresas como a Waymo e várias chinesas já oferecendo serviços de táxis sem motorista nas principais cidades do mundo.
Atualmente, a Waymo tem se destacado em São Francisco, onde se tornou a segunda plataforma de transporte mais popular, superando a Lyft. Na China, empresas como Baidu, Pony.ai e WeRide estão acelerando suas operações. A Baidu, por exemplo, possui cerca de mil robotaxis que realizaram mais de 1,4 milhão de viagens apenas no primeiro trimestre deste ano.
Enquanto empresas americanas tentam acompanhar a concorrência, todas as montadoras, tanto nos Estados Unidos quanto na China, estão se preparando para expandir seus serviços para mercados internacionais, incluindo a Europa e o Oriente Médio.
Desafios na Indústria de Semicondutores
Uma fusão no valor de 35 bilhões de dólares entre duas grandes empresas americanas de semicondutores, Synopsys e Ansys, está enfrentando atrasos devido à análise do regulador antitrustes da China. A fusão, já aprovada nos Estados Unidos e na Europa, deveria ser concluída neste mês, mas a administração estatal de mercado da China adiou sua decisão. Esse atraso ocorre em meio a crescentes tensões comerciais entre EUA e China, especialmente em relação a restrições sobre vendas de software de design de chips.
Ainda assim, analistas acreditam que a complexidade do negócio também pode ser uma razão significativa para esse atraso. A fusão possui uma cláusula que determina que deve ser finalizada até 15 de janeiro de 2026.
Autossuficiência em Chips na Indústria Automotiva Chinesa
Montadoras chinesas, como SAIC Motor, Changan e BYD, estão desenvolvendo veículos equipados com chips totalmente fabricados no país. Algumas dessas empresas já sinalizam que podem iniciar a produção em massa a partir de 2026. Essa iniciativa é parte de um projeto mais amplo do governo chinês, que busca reduzir a dependência de importações de semicondutores. O objetivo é que a partir de 2027, todas as montadoras utilizem apenas chips desenvolvidos de forma autossuficiente.
Colaboração em Energia Nuclear
A energia nuclear está ganhando nova atenção devido à crescente demanda por energia, impulsionada pelo aumento do uso de IA e centros de dados. O Japão e o Reino Unido estão colaborando em pesquisas sobre fusão nuclear, um modelo que promete ser mais seguro e eficiente. Autoridades dos dois países assinarão um memorando de cooperação, visando a utilização da tecnologia em robótica e manufatura, com o objetivo de alcançar resultados concretos até a década de 2030.
Essa parceria será focada em desenvolvimento conjunto, compartilhamento de instalações e criação de regulamentos de segurança. Os setores industriais dos dois países também estão discutindo um memorando de cooperação para redobrar esforços nesse campo.
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