Ian Brossat sugere janelas com persianas em resposta às canículas em Paris

Neste final de semana, Paris enfrentará a primeira onda de calor do ano, enquanto o verão começa. Este evento representa uma realidade do aquecimento global que afeta todos, especialmente as grandes cidades. A questão do clima está se tornando central na campanha para a prefeitura de 2026, especialmente para o candidato comunista Ian Brossat.
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Brossat, que já foi vice-prefeito responsável pela habitação, apresentou uma nova proposta em sua campanha, que já conta com diversas iniciativas. Ele propõe um “Plano de Janelas”, que visa melhorar a situação do calor na cidade. Segundo Brossat, as temperaturas em Paris estão aumentando, e a previsão é que, até 2049, a cidade possa ter verões com temperaturas que chegam a 50°C, aumentando assim a quantidade de dias de calor extremo e o risco de aumento na taxa de mortalidade.
Para lidar com esse problema, ele enfatiza a importância de adotar uma série de medidas, destacando a necessidade de reformar os edifícios. O plano inclui a instalação de persianas e cortinas externas em larga escala. A proposta seria financiada pela prefeitura e se concentraria principalmente no setor privado, que ainda está atrasado nessa questão. Brossat menciona que a prefeitura já controla a maior parte dos imóveis de habitação social e que cerca da metade desses apartamentos já têm proteção contra o calor. A meta é que, até 2033, todos os apartamentos sociais estejam equipados.
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Entretanto, a situação é diferente para os imóveis do setor privado. Ele observa que a instalação de proteção nas janelas nesses imóveis exigirá atenção especial. O objetivo é que a maioria deles também esteja equipada até 2035. Para isso, o plano incluirá ajuda para a compra e instalação, com a possibilidade de apoio financeiro total para as famílias de baixa renda. Brossat garante que os apartamentos mais vulneráveis ao calor, como os localizados sob os telhados ou voltados para o sol, serão priorizados.
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Ele enfatiza a urgência dessa medida, afirmando que a adaptação se tornou uma questão de sobrevivência e que é crucial agir rapidamente. O custo estimado para implementar essa iniciativa é de cinco milhões de euros.
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