Fúria a bordo? Sua próxima selfie pode custar mais que a viagem

Imagine a cena: você finalmente conseguiu aquela folga, comprou as passagens da viagem e está a poucos metros de entrar no avião para as férias dos sonhos. A poltrona é um pouco apertada, mas a expectativa de relaxar na praia ou explorar uma nova cidade faz tudo valer a pena. Você se acomoda, coloca os fones de ouvido e fecha os olhos, sonhando com o destino.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Mas, de repente, a tranquilidade é quebrada. Uma discussão começa algumas fileiras à frente. No início, parece apenas um desentendimento banal, mas o tom de voz sobe, a agressividade escala e o que era um simples voo se transforma em um verdadeiro palco de estresse e tensão.
A tripulação tenta intervir, mas a situação já saiu do controle.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Situações como essa, que antes terminavam apenas com um desembarque forçado e vergonha pública para o desordeiro, agora ganharam um novo e doloroso capítulo.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
O prejuízo deixou de ser apenas moral ou um incômodo para os outros passageiros. Prepare-se, pois a consequência agora chega diretamente onde mais dói: o seu bolso, e de uma forma que você não vai acreditar.
O caos no ar que custava caro para as empresas
O aumento de incidentes com passageiros indisciplinados virou uma dor de cabeça global para o setor aéreo. E não se trata apenas do desconforto. Um único indivíduo agressivo pode forçar um pouso não programado, gerando um efeito cascata de prejuízos absurdos para as companhias.
Estamos falando de custos com novas taxas de pouso, combustível extra e até mesmo a necessidade de hospedar todos os outros passageiros.
A conta, que chega a dezenas de milhares de reais por incidente, sempre acabava no colo da empresa. Mas essa era uma realidade que estava prestes a mudar drasticamente.
Veja mais: Brasil lança Harley-Davidson exclusiva para a última viagem
Mas agora a fatura será entregue ao remetente
Cansadas de arcar sozinhas com os custos gerados por uma minoria barulhenta, as companhias aéreas começaram a buscar soluções mais duras. A ideia de apenas processar os responsáveis civilmente se mostrava lenta e pouco eficaz como medida de intimidação.
Era preciso algo mais direto, mais imediato, uma penalidade que fizesse qualquer pessoa pensar dez vezes antes de perder a cabeça a 10 mil metros de altitude. A solução encontrada foi simples e direta: quem causar o problema, que pague a conta. E o valor é de assustar.
Veja mais: Multa cascata na CNH pode arrancar R$ 17 mil de você
A gigante europeia que aplicará a multa milionária
A primeira a dar um basta definitivo foi a Ryanair, a maior companhia aérea da Europa em número de passageiros. A empresa anunciou que qualquer pessoa que cause tumulto a ponto de ser retirada da aeronave terá que pagar uma multa imediata de 500 euros, o que equivale a cerca de R$ 3,2 mil.
A cobrança, segundo a empresa, é o valor “mínimo” para cobrir os transtornos iniciais. A companhia espera que a medida funcione como um forte impedimento, garantindo que o direito da grande maioria de ter uma viagem tranquila seja, finalmente, respeitado.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE