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Paraná registra 85 mortes por síndrome respiratória aguda

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná divulgou um novo Informe Epidemiológico sobre as síndromes respiratórias. O relatório, publicado na quarta-feira (18), revela um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Foram registrados 1.397 novos casos, o que representa um aumento de 12% em comparação ao levantamento anterior, totalizando agora 13.408 casos desde o final de dezembro de 2024 até o dia 14 de junho de 2025.

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O número de óbitos também subiu, com 85 mortes registradas, totalizando 683 desde o início do acompanhamento. As informações abrangem pessoas que apresentaram sintomas durante esse período, e dentre os casos confirmados, 1.751 foram por Influenza, 567 por Covid-19, e 3.400 por outros vírus respiratórios. Além disso, 5.327 casos foram classificados como Srag não especificada, e 2.305 permanecem em investigação.

Das 683 mortes, 165 foram confirmadas por Influenza, 82 por Covid-19 e 69 por outros vírus. Outros 344 casos foram classificados como SRAG não especificada. O relatório ainda registra 320 mortes por outras causas, que não se relacionam às síndromes respiratórias.

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No que diz respeito às síndromes gripais, que são monitoradas por amostragem, foram contabilizados 1.483 casos. A faixa etária mais afetada é a de crianças menores de seis anos, seguida pelos idosos. Dentre os casos notificados de Srag por vírus respiratórios, 5.180 apresentavam algum fator de risco, e 300 resultaram em óbitos.

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O boletim traz dados preocupantes sobre a vacinação. Um total de 3.863 pessoas (87%) com fatores de risco internadas por Srag não haviam tomado a vacina contra a gripe. Entre os que faleceram, 249 (84%) também não estavam vacinados.

Os principais sintomas das síndromes respiratórias incluem febre, calafrios, dor de garganta, tosse, e falta de ar. Outros sinais alarmantes podem incluir dor persistente no tórax e coloração azulada dos lábios. Esses sintomas são típicos de quadros graves e são frequentemente causados pelos vírus Influenza, SARS-CoV-2 (Covid-19), vírus sincicial respiratório e rinovírus, que continuam a circular com intensidade no estado.

Essas informações servem para reforçar a importância da vigilância e monitoramento das síndromes respiratórias, especialmente em tempos em que os casos estão aumentando. A população é orientada a estar atenta aos sintomas e a buscar atendimento médico adequado.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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