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Hecatombe Nuclear? Quais países estão preparados para lançar mísseis atômicos

A cada nova manchete, o fantasma de um conflito global se materializa, mas, no centro de tudo, reside uma ameaça que transcende qualquer outra: as armas nucleares. Por anos, o mundo respirou aliviado com a ideia de que esses arsenais estariam sob controle rigoroso, mas as recentes declarações de líderes mundiais e os movimentos estratégicos de algumas nações nos colocam diante de uma realidade assustadora.

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O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, não hesitou em afirmar que está “pronto para usar armas nucleares” caso a existência do Estado russo seja ameaçada, uma fala que ecoou pelos quatro cantos do planeta.

Mas a Rússia não é o único ator nesse jogo de poder. Outros países também têm demonstrado uma postura cada vez mais assertiva em relação aos seus arsenais, ou até mesmo aos seus programas nucleares.

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A Coreia do Norte, por exemplo, deu um passo “irreversível” ao se declarar um Estado com armas nucleares, e o Irã, por sua vez, continua sendo um ponto de interrogação no cenário geopolítico, apesar dos acordos e sanções.

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Então, em meio a tantas tensões e declarações impactantes, surge a pergunta que não quer calar: afinal, quantas armas nucleares existem no mundo e quais países as possuem? A resposta, no entanto, pode ser muito mais complexa e preocupante do que você imagina.

O enigma dos arsenais: quem realmente manda?

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que existam cerca de 12.500 armas nucleares no mundo, um número que, por si só, já é de arrepiar. Mas, apesar de o desarmamento nuclear ser um dos objetivos mais antigos da ONU, o ritmo é “lento”, para dizer o mínimo.

A Rússia e os Estados Unidos lideram essa lista macabra, mas a verdade é que outros países também possuem um poder de destruição inimaginável. A Iniciativa de Ameaça Nuclear lista a Rússia com aproximadamente 5.580 armas (entre implantadas, armazenadas e aguardando desmantelamento), enquanto os EUA possuem cerca de 5.328.

Mas o que realmente surpreende é a ascensão de outras nações nesse cenário.

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O clube nuclear e os suspeitos inesperados

A China, por exemplo, surge como a terceira maior potência nuclear, com cerca de 500 ogivas, seguida por França e Reino Unido, que, juntos, somam mais de 500 armas. Mas a lista não para por aí.

Paquistão e Índia também entram no jogo, com aproximadamente 170 e 160 ogivas, respectivamente. No entanto, o mistério se aprofunda quando falamos de países com arsenais não confirmados.

Israel é suspeito de possuir cerca de 90 armas, enquanto a Coreia do Norte, que já realizou diversos testes, pode ter entre 35 e 65 ogivas. Mas o que isso significa para o futuro?

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O fio da navalha: países que entraram e saíram do jogo

A complexidade da questão nuclear não se resume apenas a quem tem as armas, mas também a quem teve e abdicou delas. Belarus, Cazaquistão e Ucrânia, por exemplo, herdaram ogivas após o colapso da União Soviética, mas as transferiram para a Rússia.

A África do Sul, por sua vez, desenvolveu armas na década de 1970, mas as desmantelou em 1991, tornando-se um Estado sem armas nucleares. E o Japão, embora tenha a capacidade de produzir armas nucleares, afirma que não tem planos para isso.

No entanto, com um cenário global cada vez mais volátil e declarações impactantes de líderes mundiais, a grande questão que fica é: estamos mais perto ou mais longe de um desarmamento global em meio a tantas tensões e incertezas?

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Rodrigo Campos

Jornalista, pós-graduado em Comunicação e Semiótica, graduando em Letras. Já atuou como repórter, apresentador, editor e âncora em vários veículos de comunicação, além de trabalhar como redator e editor de conteúdo Web.

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