Gestão Léo Moraes: promessas não cumpridas e práticas revisitadas
Gestão de Léo Moraes: Promessas não cumpridas e favoritismos
O prefeito Léo Moraes tem sido descrito como uma figura moderna, especialmente nas redes sociais, onde tenta se conectar com os jovens por meio de vídeos descontraídos e mensagens de otimismo. No entanto, uma análise mais atenta revela que suas práticas administrativas estão distantes de inovações, parecendo uma repetição de velhas políticas que muitos esperavam que mudassem.
A gestão de Moraes é marcada por muitas promessas que não foram cumpridas e obras que permanecem inacabadas. Entre as críticas, está o favorecimento à família. O irmão do prefeito, por exemplo, ocupa um cargo de destaque em sua administração, recebendo benefícios salariais e acumulando funções, mesmo sem uma qualificação técnica clara. Essa situação levanta questões sobre a transparência e a imparcialidade nos processos de seleção de servidores.
As promessas feitas durante a campanha parecem ter se dissipado. Obras que deveriam melhorar a infraestrutura da cidade estão paradas, e algumas ruas, como a avenida Rio de Janeiro e a rua Anysio Compasso, se tornaram símbolos do descaso. Na avenida, as obras de esgoto estão paradas, e a justificativa dada pela administração é a falta de materiais, enquanto a real falta de organização e gestão se torna evidente. Na rua Anysio Compasso, uma placa indica um acordo com o Ministério Público que foi cumprido pela comunidade, mas não pela Prefeitura.
Além disso, muitos apoiadores de Moraes se sentem deixados de lado, enquanto opositores se adaptaram e conseguiram assegurar posições dentro da administração. Essa mudança de aliados é uma estratégia comum em ambientes políticos, onde a sobrevivência e a adaptação prevalecem.
O prefeito já demonstrou uma tendência a não finalizar projetos, problema que acompanha sua trajetória desde os tempos como vereador. Em ações que não lograram êxito em Brasília, ele se depara agora com outra oportunidade em Porto Velho, onde a falta de resultados tangíveis desperta descontentamento e desconfiança na população.
Em suma, o que era apresentado como uma nova era para a política na cidade parece se revelar uma recriação de métodos antigos: favorecimentos familiares, ineficiência em processos administrativos e uma comunicação muitas vezes desconectada da realidade. O marketing busca transmitir uma imagem positiva, mas, na prática, a desconfiança entre os cidadãos aumenta.
