Nissan GT-R da nova geração foca na conexão emocional com motoristas

A próxima geração do Nissan GT-R, chamada de R36, ainda está no caminho de estreia, mas sem uma data oficial. Parece que a Nissan está enfrentando alguns percalços financeiros, o que pode atrasar o lançamento. A boa notícia é que a montadora quer manter a essência destemida do GT-R, misturando desempenho de ponta, tecnologia inovadora e aquela emoção inconfundível ao dirigir.
Hiroshi Tamura, que já foi o coração do projeto do GT-R e é conhecido por ser o “pai” da versão atual, acredita que o R36 precisa criar uma conexão emocional com os motoristas. Para ele, a experiência de guiar esse carro deve ser pura adrenalina, repleta de tecnologia que faz o coração acelerar, como todo ícone das ruas merece ser.
Em uma conversa descontraída com a revista Top Gear, Tamura mencionou que, talvez, o novo GT-R não seja totalmente elétrico. Ele comentou: “Se os clientes não quiserem um carro 100% elétrico, então não devemos fazer um. Mas se aceitarem um híbrido, pode ser o caminho”. Isso dá uma reanimada em uma conversa antiga sobre um GT-R híbrido, que circula entre os entusiastas desde 2014. Agora, essa ideia está com uma cara mais concreta e a polêmica sobre a eletrificação total continua viva entre os fãs.
A Nissan sempre buscou oferecer um desempenho que surpreendesse, mesmo em comparação com carros de grife e preços nas alturas. Essa filosofia de entrega de performance pode pesar muito na escolha entre um sistema híbrido ou um elétrico total.
Tamura chegou a comparar o GT-R a um robô gigante de anime, dizendo: “É como o Gundam. Um poder enorme, controlado por tecnologia, onde o motorista é o comandante e o carro, uma extensão dele”. Para ele, esse sentimento encapsula o verdadeiro espírito do GT-R. E mesmo que ele não esteja na linha de frente do projeto, confia que a Nissan vai honrar a herança do modelo. O desejo é que o próximo GT-R traga “felicidade” e inove de forma significativa.
Caso a Nissan opte por um híbrido potente, pode se inspirar em modelos como o Lamborghini Revuelto, que entrega uma performance de tirar o fôlego, mas com um preço que conversa melhor com o bolso, sem perder a essência do GT-R.
Além disso, a estratégia pode ser semelhante ao que a Mitsubishi está fazendo com o Outlander PHEV 2026, que volta ao Brasil com um sistema híbrido de alta performance. Será que a Nissan também está pensando em transferir a produção do Sentra do México para os EUA para otimizar custos e focar no GT-R? Essa sinergia entre inovação e custo é sempre uma pauta relevante para quem ama carros.