Nessa semana, rolou um papo interessante no Future of the Car Summit, organizado pelo Financial Times. John Elkann, o chefão da Stellantis, deixou claro que não há nada em pauta quando o assunto é fusão com a Renault. Isso trouxe um certo alívio para quem gosta de ver as marcas mantendo sua identidade, né?
Ao lado de Luca De Meo, CEO da Renault, Elkann mostrou que, apesar de não estarem se fundindo, a sintonia entre eles é forte. As declarações dos dois deixaram uma mensagem importante: a Europa precisa se decidir se quer ser um polo automobilístico ou apenas um consumidor do que vem de fora.
Regras mais simples
Um ponto que Elkann colocou em destaque foi a necessidade de regras mais simples no setor. Ele disse que o que busca é exatamente a intenção da União Europeia de desburocratizar as regulamentações. Com menos regras, aqueles que estão planejando a próxima geração de carros poderiam oferecer modelos mais acessíveis para a galera.
Ele também frisou a urgência de clareza sobre novas legislações ambientais. Com a meta de ter carros totalmente elétricos até 2025, além da proibição de motores a combustão até 2035, é essencial que as fabricantes saibam com certeza como e quando essas normas vão entrar em vigor. Qualquer fã de carro sabe que planejar novos modelos não é tarefa fácil!
Os indecisos
Quando Elkann fala das comparações com os EUA e a China, dá pra sentir um certo respeito por como as coisas são feitas lá. Ele ressaltou que os EUA têm uma visão clara da indústria automotiva, enquanto na Europa ainda rola uma grande indecisão. A pergunta que ficou no ar foi: “A Europa quer ser uma. Nação que constrói carros ou apenas uma que os compra?”.
Colaboração independente
Apesar dessa aproximação entre a Stellantis e a Renault, Elkann foi enfático ao dizer que não rolará uma fusão. Ele reafirmou a ideia de que ambos estão de acordo sobre sustentabilidade, mas cada um seguirá seu próprio caminho. Essa declaração é um desafio para as autoridades europeias, pedindo que definam rapidamente o futuro do setor automotivo no continente.
Quem dirige sabe que essas decisões impactam diretamente as inovações e as opções disponíveis para nós, motoristas. Com tudo isso em jogo, fica a expectativa para ver como esses desdobramentos vão influenciar o mercado e, claro, nossos carros do dia a dia.
