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Praticamente todos os cortes bovinos tiveram aumento de preço em maio

Um estudo do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Economia da Universidade Federal do Acre (Ufac) mostrou que os preços da carne bovina no Acre aumentaram levemente entre os dias 8 e 12 de maio. O preço médio da carne subiu 2,93% em relação ao mesmo período do mês anterior.

O corte que teve a maior alta foi a fraldinha, que apresentou um aumento de 4,88%. Outros cortes que também registraram elevações consideráveis foram a pá com osso (4,72%), a picanha (3,95%), a agulha (3,89%), o filé (3,53%) e o coxão mole (3,51%). Por outro lado, o fígado foi o único item que teve uma ligeira queda de 0,05%.

A pesquisa foi realizada em 50 estabelecimentos, incluindo açougues e supermercados, nas cidades de Rio Branco e Assis Brasil. Os dados mostraram que, em geral, os preços são mais baixos nos açougues. Embora tenha havido um aumento médio de 3,44% nesses locais, os preços ainda se mostraram 10,82% inferiores aos dos supermercados, onde a redução média foi de 2,68%.

Os cortes com as maiores diferenças de preço entre açougues e supermercados foram o patinho, que custava R$ 31,78 nos açougues e R$ 39,11 nos supermercados; a alcatra, com preços de R$ 39,62 e R$ 48,04, respectivamente; e o coxão mole, que variava de R$ 30,73 nos açougues a R$ 32,74 nos supermercados.

Além disso, o estudo revelou variações significativas nos preços entre os municípios. Por exemplo, o corte de músculo estava a R$ 21,00 em Assis Brasil e a R$ 26,61 em Rio Branco, uma diferença de 21,08%. Outros cortes como filé, pá com osso e agulha também apresentaram oscilações em seus preços dependendo da cidade.

O PET Economia realiza esses levantamentos periodicamente para fornecer informações que ajudem os consumidores a fazer escolhas mais conscientes e a promover a transparência e a concorrência no mercado local.

Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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