Como funciona o sistema híbrido da VW no T-Roc

Ainda que a Volkswagen tenha investido forte nos elétricos nos últimos anos, a marca não esqueceu dos híbridos. A prova disso é o novo T-Roc, que vai chegar com duas versões: uma híbrida leve e uma hybrid full, embora ainda não tenhamos uma data precisa para quando isso vai acontecer.
O que já se sabe é que o motor não vem da China, mas sim da linha TSI, que já ajuda a reduzir o consumo de combustível e as emissões, especialmente na Europa. O T-Roc conquistou o coração dos europeus e, com a nova geração, tem um papel crucial na transição energética, servindo como um meio-termo entre o que já conhecemos e o futuro dos SUVs.
Ao volante, a ideia é que a versão híbrida sempre seja o padrão, deixando de lado os motores movidos apenas a gasolina ou diesel. O motor híbrido, se chama 1.5 eTSI, conta com algumas tecnologias interessantes, como o sistema de desativação de cilindros, turbocompressor de geometria variável e um sistema de 48V que substitui o alternador convencional. Esse motor deve ser um dos primeiros a ser produzido aqui no Brasil, direto de São Carlos.
O primeiro a chegar no mercado deve ser o híbrido leve 1.5 eTSI, que pode entregar entre 131 cv a 150 cv de potência, sempre com um torque bem legal de 25,5 kgfm, muito bom para quem gosta de uma aceleração esperta. Já a versão híbrida plena irá utilizar o mesmo motor, mas acoplado a um módulo híbrido integrado ao câmbio, totalizando uma transmissão automática de dupla embreagem com 7 marchas, além do motor elétrico.
O que é interessante no híbrido pleno é que não será necessário conectar o carro a uma tomada. A energia vai ser gerada e recuperada durante a condução, um refresco para quem já perdeu a conta de quantas vezes precisou achar um ponto de recarga para veículos elétricos. A bateria, que ainda não teve sua capacidade divulgada, fica sob os bancos traseiros, permitindo que o veículo rode até mesmo em modo totalmente elétrico em situações específicas.
Falando em potência, a versão híbrida plena terá duas opções: 136 cv ou 170 cv, com torque de 30,6 kgfm. Esses números são competitivos, e você pode perceber que não ficam muito atrás dos 140 cv e 197 cv oferecidos por alguns concorrentes diretos. Para quem procura um SUV versátil e que também ajuda a cuidar do planeta, parece uma boa aposta.
E as novidades não param por aí. O CEO da VW, Thomas Schäfer, mencionou que o sucesso do T-Roc como híbrido pleno era uma demanda da América do Sul, embora ainda não fabriquem o modelo por aqui. Isso pode indicar que, no futuro, a Volkswagen está pensando em novos investimentos nesta área. Só para lembrar, a montadora anunciou investimentos bilionários para o Brasil, incluindo a eletrificação de modelos nacionais, o que poderia abrir caminho para novas gerações de SUVs, como o T-Cross e o Nivus, incorporarem a mesma tecnologia do T-Roc europeu.
Com certeza, a produção do motor 1.5 vai rolar em São Carlos, e uma nova base chamada MQB Hybrid já está nos planos. E aí, que tal? O que você acha dessa evolução dos SUVs?