A nova temporada de “Casamento às Cegas Brasil” estreou na quarta-feira, 10 de setembro, na Netflix, trazendo uma proposta inovadora. Esta edição, chamada “Casamento às Cegas Brasil: Nunca é Tarde”, é voltada exclusivamente para participantes com mais de 50 anos, que buscam redescobrir o amor e viver novas experiências. O objetivo é mostrar que o amor não tem idade.
Apesar da iniciativa ser positiva, a temporada enfrenta alguns desafios. Um dos momentos mais impactantes é a participação de Fátima Taffo, de 70 anos, que é a mulher mais velha do elenco. Fátima relata que se sentiu rejeitada pelos homens que a eliminam do ranking apenas ouvindo sua voz, sem conhecê-la pessoalmente. Ela expressa a frustração de ser cortada pela idade, refletindo uma realidade que muitas mulheres enfrentam.
Outro acontecimento que levanta a discussão sobre preconceito etário envolve Silvia Malanzuki, de 62 anos. Silvia recusa a proposta de Rivo Abreu, de 67 anos, que queria “cedê-lo” à amiga. Embora a intenção dele fosse generosa, Silvia se sentiu ofendida, afirmando que não deseja ser uma “sobrinha” de ninguém. Esses episódios indicam uma discussão importante sobre o etarismo, que é o preconceito contra pessoas mais velhas.
Ao longo da temporada, o preconceito relacionado à aparência também é abordado. Muitos participantes demonstram preocupação com a beleza, utilizando maquiagem excessiva para cobrir as linhas de expressão ou hesitando em revelar suas idades aos pretendentes. Esses aspectos evidenciam a necessidade de uma reflexão sobre o etarismo na mídia e a representação de pessoas mais velhas.
Assim, “Casamento às Cegas Brasil: Nunca é Tarde” não apenas entretém, mas também provoca discussões relevantes sobre amor, envelhecimento e a forma como a sociedade percebe pessoas acima dos 50 anos.
