O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um decreto na segunda-feira, dia 8, no Diário Oficial, nomeando 14 novos adidos agrícolas para substituírem os atuais representantes em postos diplomáticos no exterior. Entre os nomeados, Caio Simão assumirá o cargo em Riade, na Arábia Saudita, que até então era ocupado por Adriano Castro.
Os adidos agrícolas têm a função de representar os interesses do Brasil em áreas específicas como o agronegócio. O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que os novos adidos atuarão em suas respectivas funções por um período de quatro anos, contados a partir da data de sua apresentação na missão diplomática. Os profissionais foram designados para países importantes como África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, e para organizações internacionais localizadas na França, Índia, Indonésia, Japão, México, Tailândia, Vietnã, além da Organização Mundial do Comércio na Suíça.
O papel dos adidos é crucial para fortalecer as relações comerciais do Brasil no setor agrícola. O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o presidente Lula confiou a eles a missão estratégica de ampliar a carteira de exportações do país. Ele ressaltou que o ministério está empenhado em fortalecer e estabelecer novas parcerias que possibilitem a abertura de mercados para os produtos brasileiros.
Na última quinta-feira, dia 4, os novos adidos passaram por um treinamento sobre o plano setorial ABC+, que foi criado em 2010 e atualizado em 2021. Esse plano visa adaptar a agricultura e a pecuária às mudanças climáticas e à redução de emissões de carbono. O treinamento incluiu tópicos como os conceitos do plano ABC+, sistemas e processos de produção sustentáveis e as oportunidades internacionais que podem surgir a partir dessas adaptações.
