VW T-Roc pode substituir Nivus e T-Cross, mas gera dúvidas

Um dos SUVs que mais bombam na Europa, o VW T-Roc, até pouco tempo atrás, era um desconhecido para a maioria dos brasileiros. Mas isso mudou com o lançamento da nova geração, que levanta a pergunta: será que ele vem para ser o novo queridinho, substituindo o Nivus e o T-Cross? O que já sabemos é que a base do T-Roc está confirmada para o Brasil.
Durante o Salão de Munique, tive a chance de ver de perto essa belezura. Andei (como carona, claro) em um dos protótipos que estavam por lá, equipado com motor 1.5 turbo e sistema híbrido-leve de 48 volts. Isso faz com que a gente fique curioso sobre o futuro do Nivus e do T-Cross, que devem passar por atualizações recheadas de tecnologia, mirando um público mais exigente. São mudanças que, no final das contas, visam também um aumento no preço e, claro, no lucro.
O Que é o T-Roc?
Conhecido como o “SUV do Golf”, o T-Roc é posicionado na Europa acima do T-Cross e do Taigo (que aqui no Brasil é o Nivus). A nova geração cresceu bastante, medindo 4.372 mm de comprimento e com 2.629 mm de entre-eixos. Apesar de ser maior que o nosso T-Cross, tem um entre-eixos menor, o que faz com que ele se aproxime do segmento dos médios por aqui, onde a média é de 4,40 m.
Essas dimensões precisam ser levadas em conta! Você já percebeu como um carro maior pode mudar a sua experiência de dirigir, né? A sensação de espaço na cabine e no porta-malas faz toda a diferença, especialmente em viagens.
Plataforma e Tecnologias
A base do T-Roc é a famosa MQBEvo, uma evolução da MQB-A1, que atualmente também serve ao Taos. A MQB-A0, por sua vez, é usada no T-Cross e no Nivus. A Volkswagen anunciou a nova plataforma MQBHybrid para o Brasil, que deve aproveitar várias características da MQBEvo, ainda que possa ter algumas simplificações para reduzir custos.
O que importa é que essa nova plataforma vai agregar tecnologias de conectividade e vai melhorar tanto a segurança ativa quanto a passiva dos veículos. Essa evolução é fundamental para o futuro da marca por aqui, e a adição do sistema híbrido no T-Roc, junto ao motor 1.5 turbo, promete uma performance interessante, já que não exigirá recarga externa.
O CEO da Volkswagen, Thomas Schäffer, comentou sobre a aceitação do sistema híbrido na América Latina. Acredita que esse tipo de tecnologia, por ser mais acessível, pode fazer a diferença no Brasil. E como não é segredo que o 1.5 turbo será fabricado em São Carlos (SP), essa tendência de hibridização parece ser cada vez mais forte.
Prototipagem e Estratégia
Recentemente, surgiram protótipos em teste, provavelmente da nova plataforma: uma picape intermediária baseada num Tiguan e um Nivus com medidas maiores, sugerindo um upgrade para o modelo. Esta é uma movimentação interessante — você já percebeu como esses testes são cruciais para compreender as mudanças que estão por vir?
No Brasil, a Volkswagen emplacou 266.226 veículos até agosto de 2025, com 94.182 sendo T-Cross e Nivus. Com uma demanda tão alta, faz todo sentido pensar em novas gerações desses SUVs, mesmo que desenvolvidas aqui. O T-Roc pode não vir, mas suas inovações certamente vão influenciar os próximos T-Cross e Nivus.
O Futuro dos SUVs
De acordo com a revista Auto Esporte, o T-Roc servirá como a base para os novos T-Cross e Nivus. Thomas Schäffer reafirmou que o SUV europeu não será trazido para o Brasil. Tanto a nova plataforma quanto o sistema híbrido vão ser usados nos novos modelos nacionais, que devem chegar entre 2027 e 2028, mais modernos e tecnológicos.
Enquanto isso, a nova linguagem de design já foi vista no Tera, que vai ganhar mais destaque quando os outros modelos se modernizarem e se tornarem mais sofisticados. É emocionante pensar em como tudo isso pode influenciar a experiência de dirigir com carros cada vez mais inovadores!
No fundo, a expectativa só aumenta ao saber que estamos prestes a ver evoluções importantes no mundo automotivo, especialmente em SUVs que já fazem parte do nosso dia a dia. 🚗✨