Causa da morte do investigador Dan Rivera foi natural após tour da Annabelle

Dan Rivera, um investigador paranormal e veterano do Exército dos Estados Unidos, faleceu inesperadamente em 13 de julho, um dia após ter participado de um evento em Gettysburg, na Pensilvânia, onde apresentou a famosa boneca Annabelle, conhecida por supostamente ser possessão demoníaca. O exame do corpo, realizado pelo legista do Condado de Adams, revelou que a causa da morte foi relacionada a problemas cardíacos e foi considerada natural.

O legista, Francis Dutrow, explicou que Rivera já tinha um histórico de problemas cardíacos, compatível com as conclusões do exame. Ele também confirmou que a boneca Annabelle não estava no local no momento da morte de Rivera. Informações da polícia da Pensilvânia indicaram que não havia nada suspeito na cena em que ele foi encontrado.

Na manhã de 13 de julho, Rivera, de 54 anos, estava acompanhado por colegas, mas informou que não estava se sentindo bem e decidiu retornar ao seu quarto no hotel. As circunstâncias de sua morte, que ocorreram logo após um evento onde discutiu a boneca Annabelle, chamaram a atenção do público e de órgãos de imprensa.

A boneca Annabelle tem uma história que remonta a 1968. Ela foi dada a uma enfermeira, que, junto com sua colega de quarto, começou a perceber estranhas ocorrências relacionadas à boneca. Segundo relatos, um médium informou que a boneca estava possuída pelo espírito de uma jovem chamada Annabelle. Após esses eventos, Ed e Lorraine Warren, investigadores conhecidos e fundadores da New England Society for Psychic Research, removeram a boneca e a colocaram em uma caixa de vidro para “conter a entidade maligna”.

O legado de Annabelle inspirou a franquia de filmes de terror “Invocação do Mal”. Harrison Jones, um jornalista que participou do evento um dia antes da morte de Rivera, o descreveu como uma pessoa generosa e acolhedora, ressaltando a dedicação dele ao compartilhar seu conhecimento sobre o paranormal.

A New England Society for Psychic Research se lembrou de Rivera como um membro valioso da equipe e um amigo leal. Eles ressaltaram que sua paixão pelo paranormal era impulsionada pelo desejo genuíno de educar, ajudar e conectar-se com as pessoas. A organização pediu respeito à privacidade da família durante o luto pela perda de Rivera.