Elon Musk, que vem reinando como o homem mais rico do mundo desde maio de 2024, com uma fortuna estimada em impressionantes US$ 378 bilhões, está de olho em um novo patamar: quem sabe, US$ 1 trilhão na próxima década? E tudo isso depende do desempenho da Tesla sob sua liderança. A montadora lançou um plano de remuneração que atrelou seus ganhos aos resultados da empresa. Clima de competidor, não é mesmo?
Recentemente, no dia 5 de setembro, a Tesla apresentou um plano que não oferece salário fixo nem bônus em dinheiro para Musk. A ideia é que, ao cumprir metas bastante ousadas, ele possa receber ações da empresa. Isso serve para manter o foco do Musk firme e seu interesse bem alinhado ao dos acionistas. É como brincar de dirigir uma corrida: você só ganha troféus se cruzar a linha de chegada primeiro.
O plano tem um prazo de 10 anos e os desafios são de deixar qualquer um de cabelo em pé. A Tesla quer aumentar seu valor de mercado de US$ 1 trilhão para impressionantes US$ 8,5 trilhões, além de vender 12 milhões de carros elétricos e fazer milagre com mil robotaxis e um milhão de robôs de IA. E como se não bastasse, a meta é alcançar lucros de US$ 400 bilhões! É uma corrida de obstáculos no mundo automotivo.
Se Musk conseguir atingir essas metas desafiadoras, ele poderá ganhar até 12% das ações da Tesla. Isso significaria que a participação dele na empresa chegaria a pelo menos 25%, aumentando ainda mais seu controle sobre a montadora. É como ter acesso ao melhor dos melhores no estacionamento.
Esse novo pacote é uma resposta à rejeição de um plano anterior que ele havia proposto em 2018 e à concessão provisória de ações em agosto, avaliada em cerca de US$ 30 bilhões. A proposta também vai além do carro elétrico, envolvendo Musk em novas frentes, como robótica e inteligência artificial. Para Robyn Denholm, presidente do conselho da Tesla, manter Musk envolvido é essencial para fazer da Tesla a empresa mais valiosa da história.
O caminho não será fácil. A Tesla já vendeu 8 milhões de veículos, mas até agora não comercializou robôs ou robotaxis. No ano passado, os lucros ajustados chegaram a US$ 16,6 bilhões. O novo plano inclui etapas de crescimento que exigem um equilíbrio entre o aumento do valor de mercado e as metas de vendas.
Se tudo sair como esperado e o plano for aprovado pelos acionistas, Musk poderá expandir ainda mais seu poder dentro da empresa e terá um papel ativo na sucessão do CEO ao final desse período de dez anos. E não podemos esquecer das outras várias empresas que ele toca, como SpaceX, Neuralink e xAI. No fim das contas, a Tesla é só parte de um grande quebra-cabeça que ele adora montar.
