As estatais brasileiras enfrentaram um déficit de R$ 2,1 bilhões em julho de 2025, o maior valor já registrado para esse mês na história. O dado foi divulgado pelo Banco Central no relatório “Estatísticas Fiscais”.
Esse resultado de julho de 2025 supera o anterior, que ocorreu em julho de 2024, quando as estatais tiveram um déficit de R$ 1,7 bilhão. Nos anos anteriores, a situação foi diferente: em julho de 2020, as estatais apresentaram um superávit de R$ 789,8 milhões. Em 2021, o superávit foi de R$ 785,6 milhões. No ano seguinte, em julho de 2022, houve um déficit de R$ 1,3 bilhão. Em julho de 2023, as estatais recuperaram um superávit de R$ 904,4 milhões.
A evolução do resultado primário das estatais nos últimos anos é a seguinte:
– Julho de 2020: superávit de R$ 789,8 milhões
– Julho de 2021: superávit de R$ 785,6 milhões
– Julho de 2022: déficit de R$ 1,3 bilhão
– Julho de 2023: superávit de R$ 904,4 milhões
– Julho de 2024: déficit de R$ 1,7 bilhão
– Julho de 2025: déficit de R$ 2,1 bilhões
Além disso, o setor público consolidado, que inclui Uniões, Estados, municípios e estatais, registrou um déficit primário significativo de R$ 66,6 bilhões em julho de 2025. Esse número representa o segundo maior déficit da série histórica para o mês.
Outro dado importante é a Dívida Bruta do Governo Geral, que atualmente corresponde a 77,6% do Produto Interno Bruto (PIB), totalizando R$ 9,6 trilhões. Essa marca representa um aumento de 0,9 ponto percentual em comparação ao mês anterior.
Essas informações refletem um cenário desafiador para as finanças públicas do Brasil, com um alerta sobre a necessidade de medidas para reverter essa trajetória de déficits.
