Reportagem da série “Amazonas que Queremos” ressalta modelo de excelência e desafios na coleta de resíduos em Porto Velho – Geral

Na edição desta sexta-feira, foi exibido o último capítulo da série especial “Amazonas que Queremos”, que abordou a coleta de resíduos sólidos em Porto Velho. A reportagem destacou a parceria entre a Prefeitura e a empresa Marquise Ambiental, que implementou um modelo eficaz para a coleta de lixo na cidade.
Graças a essa parceria público-privada, a coleta de resíduos foi ampliada para incluir até mesmo os distritos ribeirinhos do Baixo Madeira, que anteriormente não contavam com esse serviço. Essa inclusão é um avanço significativo para a saúde e o bem-estar das comunidades locais.
Um dos aspectos positivos mencionados foi o investimento da Marquise Ambiental na modernização da frota de veículos e na aquisição de embarcações como voadeiras e balsas, além de triciclos que facilitam a coleta em áreas de difícil acesso. Esses veículos foram essenciais para que a coleta fosse realizada de maneira mais eficiente.
O Centro de Controle Operacional (CCO) da EcoRondônia foi destacado como uma ferramenta importante, pois permite o monitoramento em tempo real dos caminhões e embarcações, garantindo segurança e eficiência nas operações.
Klauber Carvalho, gerente da Marquise Ambiental, comentou sobre os desafios enfrentados na coleta nos ribeirinhos. Ele mencionou que o uso de quadriciclos e embarcações adaptadas é fundamental para alcançar as áreas mais remotas.
O gari Emerson Luiz de França, que trabalha nas comunidades ribeirinhas, compartilhou sua experiência, ressaltando a gratificação do trabalho e a importância da coleta para a saúde das comunidades.
Contudo, uma preocupação surgiu com a recente decisão do prefeito Léo Moraes de anular a parceria, o que pode comprometer os avanços já conquistados. Essa mudança gera incertezas sobre o futuro da coleta de resíduos em Porto Velho.
Hugo Nery, presidente da Marquise Ambiental, alertou que a cidade pode enfrentar dificuldades para garantir a coleta e a preservação da saúde pública caso retorne a um modelo menos eficiente. Ele destacou a importância dos investimentos realizados até agora e as consequências de retroceder nesse aspecto.
A situação atual levanta preocupações sobre a continuidade dos serviços de saneamento e gestão de resíduos sólidos na cidade, que já demonstraram resultados positivos.