Avião da Força Aérea dos EUA cruza furacão em vídeo

Furacão Erin: Aeronave dos EUA monitora tempestade no Atlântico
No último domingo, 17 de setembro, a Força Aérea dos Estados Unidos divulgou imagens de uma missão aérea no interior do furacão Erin, que se desenvolve no Atlântico. A operação foi realizada pelo esquadrão conhecido como Hurricane Hunters, especialista na monitoração de furacões e tempestades tropicais.
A aeronave utilizada na missão foi o WC-130J Super Hercules, também chamado de Kermit the Hurricane Hunter. Durante o voo, a equipe conseguiu atravessar o fenômeno meteorológico conhecido como “efeito estádio”, que ocorre quando o centro do furacão apresenta uma área tranquila com céu claro, cercada por altas paredes de nuvens em formato semelhante a uma arena.
De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, o furacão Erin chegou a atingir a categoria 5, com ventos superando 250 km/h. No entanto, nos últimos dias, a tempestade perdeu força. Na segunda-feira, 18 de setembro, Erin era classificado como um furacão de categoria 3, apresentando ventos sustentados de aproximadamente 195 km/h. Naquele momento, o furacão estava a cerca de 210 km a leste-nordeste da Ilha Grand Turk, movendo-se em direção ao noroeste a 19 km/h.
Embora Erin não deva ter impacto direto em cidades norte-americanas, suas consequências já são sentidas nas ilhas do Caribe, onde provocou ondas fortes, erosão da costa e inundações. Autoridades locais reportaram problemas em Porto Rico, Ilhas Virgens, Bahamas e Turks & Caicos. Na Carolina do Norte, equipes de resgate foram acionadas para ajudar banhistas que enfrentaram correntes marítimas perigosas.
A atuação dos Hurricane Hunters é crucial para as previsões meteorológicas, pois permite a coleta de dados detalhados sobre a pressão atmosférica, velocidade dos ventos e a estrutura interna das tempestades. Essas informações são fundamentais, uma vez que os satélites não conseguem captar os detalhes necessários.
O furacão Erin permanece sob monitoramento pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional e pelo Centro Nacional de Furacões, que emitiram alertas sobre os riscos de ressacas e chuvas intensas nas áreas do Caribe e na costa sudeste dos Estados Unidos.