O 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) teve início nesta sexta-feira (1º) em Brasília, com agenda voltada para a defesa da Palestina, propostas de taxação de grandes fortunas e a reafirmação da soberania nacional. O evento acontece até domingo (3).
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Na abertura do encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou os avanços do governo, apesar da complexidade nas relações com o Congresso Nacional. Ele deixou claro que o governo não fará ajuste fiscal que prejudique os trabalhadores. “Desta vez, quem vai arcar com os impostos será o rico, e não o pobre,” afirmou Haddad. Ele também mencionou o crescimento econômico acima das expectativas, a queda do desemprego e a recuperação do Brasil no combate à fome.
Apoio à Palestina
Na presença do embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, o presidente do PT, Humberto Costa, leu uma carta expressando apoio à Palestina. O documento manifesta preocupação com a situação na Faixa de Gaza e condena as mortes de civis, especialmente crianças, diante dos bombardeios israelenses e do bloqueio imposto à região.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
A pronúncia incluiu um pedido ao presidente Lula para que continue a trabalhar pela suspensão das relações diplomáticas e comerciais com o governo de Israel, acusando-o de crimes de guerra. A declaração enfatizou que a venda e o financiamento do complexo militar israelense não são aceitáveis.
Soberania Nacional e Justiça Tributária
A defesa da soberania nacional também foi um tema central. As mudanças nas tarifas sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos e comentários do ex-presidente Donald Trump foram mencionados como questões que demandam atenção.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
João Pedro Rodrigues, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), falou sobre a necessidade do governo se aproximar mais das periferias do país e lutar pelos direitos dos trabalhadores. Ele acredita que a busca por justiça tributária pode elevar a conscientização da classe trabalhadora, que deve se unir contra o poder econômico.
Rodrigues defendeu a importância do PT fortalecer sua presença nas comunidades e nas lutas populares. Ele reforçou a disposição do MST em colaborar com o PT e o governo em pautas como a reforma agrária, destacando a necessidade de uma postura internacionalista. Ao final, ele convocou os militantes a se comprometerem com a luta anti-imperialista e a participação em eventos importantes, como o Plebiscito Popular e a COP30.
A reunião do partido mostra um momento de articulação em defesa de causas sociais, tributárias e internacionais, ressaltando a importância da unidade e do engajamento político nas futuras ações.
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
