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Custo de estrada em Transilvânia chega a 22 milhões de euros/km

Na Transilvânia, será inaugurado um novo trecho da rodovia expressa que liga a Autostrada Transilvânia A3 ao Drumul Național DN1, na região de Tureni. Este projeto é considerado o mais caro da Romênia em termos de custo por quilômetro, mesmo sendo relativamente curto, com aproximadamente cinco quilômetros de extensão. O trecho é visto como essencial, pois ajuda a aliviar o trânsito que, anteriormente, obrigava os motoristas a passarem pelo centro da cidade de Cluj-Napoca.

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O objetivo principal do novo corredor é desviar o tráfego de passagem entre a A3 e o DN1, melhorando a fluidez no trânsito na região de Turda e permitindo um acesso mais fácil a Cluj-Napoca. O contrato, assinado em 2023, estabelecia um prazo de conclusão para fevereiro de 2025 e envolveu diversas empresas em sua execução. O custo total do projeto é de 562 milhões de lei, equivalente a cerca de 110 milhões de euros, o que resulta em aproximadamente 22 milhões de euros por quilômetro, tornando-se a estrada expressa mais cara construída até agora no país.

Embora o asfalto pareça curto, ele está projetado para ser mais extenso quando se considera as conexões e viadutos que o acompanham. De acordo com informações do Ministério dos Transportes, se forem incluídas as rampas e interconexões, o comprimento total do projeto pode chegar a 12 ou 13 quilômetros. Além disso, a largura do trecho em alguns pontos chega a ter até oito pistas, o que justifica parte da complexidade e do custo elevado da construção.

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O projeto inclui duas passagens superiores e um viaduto longo que cruza um caminho rural. Essas estruturas exigiram muitas obras adicionais de estabilização nas encostas que cercam a rodovia. O viaduto sobre o riacho Valea Racilor, com 250 metros de comprimento, é parte essencial das conexões com o DN1, oferecendo três pistas em cada sentido.

Contudo, o elevado custo do projeto foi alvo de críticas. Especialistas em infraestrutura destacaram que as rampas de acesso são demasiadamente longas e poderiam ser mais eficientes. Além disso, a complexidade das estruturas gerou questionamentos sobre se o projeto poderia ter sido concebido de forma mais simples e econômica.

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As críticas também apontam que as rampas têm limites de velocidade de 60 km/h, mesmo que poderiam suportar velocidades de 80 a 90 km/h, o que gera insatisfação entre os motoristas. Para os especialistas, a implementação de recursos como barreiras de concreto e separações adequadas nas interseções são aspectos positivos do projeto, que de outro modo apresenta desafios significativos de engenharia.

A expectativa inicial para a conclusão do projeto era de que a rodovia fosse inaugurada em 2024, mas a entrega atrasou-se, perdendo prazos e passando por dificuldades. O atraso de cinco meses na finalização do projeto é visto como considerável, mas não catastrófico, levando em conta os desafios enfrentados pelos empreiteiros novatos. Embora tenha havido despreparo, os responsáveis pela construção têm a tarefa de absorver as dificuldades de sua primeira grande obra na infraestrutura rodoviária.

Assim, o novo trecho da rodovia expressa representa não apenas um avanço em termos de infraestrutura na região, mas também levanta discussões sobre a gestão e a execução de projetos de grande escala no país.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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