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Revisão de Superman: reboot de James Gunn é decepcionante?

Um novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, chegou aos cinemas com grandes expectativas, mas gerou descontentamento por parte do público e críticos. Gunn, conhecido por seu trabalho em “Guardiões da Galáxia” da Marvel, foi encarregado de dar uma nova vida ao icônico super-herói que vinha enfrentando dificuldades desde sua última aparição em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, em 2016, e mais tarde em “Liga da Justiça”.

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O novo filme tem uma proposta de reboot, mas não convence. Desde o início, a história é carregada por um enredo confuso e uma backstory que demanda explicações longas, refletidas em intertítulos que aparecem antes de qualquer ação significativa. A intenção parecia ser voltar ao básico, resgatando o que torna os super-heróis tão cativantes, mas o resultado pareceu distante disso.

A trama gira em torno de Superman, interpretado por David Corenswet, que se vê enredado em um conflito entre dois países fictícios, Boravia e Jarhanpur. Superman opta por intervir, enfrentando um vilão conhecido como “metahumano” que, aparentemente, está sob a influência do famoso Lex Luthor, interpretado por Nicholas Hoult. O filme tenta abordar temas complexos, mas acaba não oferecendo respostas claras sobre a motivação de Superman para escolher esse conflito específico.

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No seu papel como Clark Kent, Superman enfrenta desafios em seu relacionamento com Lois Lane, interpretada por Rachel Brosnahan, cujo desempenho lembra a famosa personagem de “Friends”. Enquanto isso, outros personagens, como Jimmy Olsen e o editor Perry White, apresentados por Skyler Gisondo e Wendell Pierce, respectivamente, têm papéis pouco explorados e não conseguem destacar a química que poderia dar vida a mais interações nesta nova narrativa.

O público também se depara com mais um clímax típico em filmes de super-heróis, envolvendo destruição em massa em uma grande cidade, algo que já se tornou comum e, portanto, menos impactante. Há um sentimento de saturação em relação a esse tipo de história, com muitos se perguntando se é necessário mais um filme que termina com cenas semelhantes de caos urbano.

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A bilheteira começa a ser monitorada, com o lançamento marcado para 10 de julho na Austrália e 11 de julho no Reino Unido e nos Estados Unidos. Resta saber como o público irá receber este novo ato da saga do Superman, que mais uma vez tenta se reinventar, mas suscita questionamentos sobre sua relevância e criatividade no atual cenário de um cinema dominado por reboots e sequências.

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Editorial Noroeste

Conteúdo elaborado pela equipe do Folha do Noroeste, portal dedicado a trazer notícias e análises abrangentes do Noroeste brasileiro.

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