Nome de Schumacher ressurge após década de segredos sobre sua saúde

Nós nos lembramos dele no auge. O macacão vermelho da Ferrari, o capacete icônico, os punhos cerrados no topo do pódio, o hino alemão tocando incessantemente. Michael Schumacher não foi apenas um piloto; ele foi um titã, uma lenda viva, um sinônimo de velocidade, perfeição e domínio. O heptacampeão mundial que parecia invencível.
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Mas, em um fatídico dia de dezembro de 2013, um acidente de esqui nos alpes franceses mudou tudo. A lenda que vivia sob os holofotes do mundo desapareceu. Um muro de silêncio, erguido por sua esposa Corinna para protegê-lo, transformou o homem mais famoso do automobilismo no maior e mais bem guardado segredo do esporte.
Mais de uma década se passou. E, embora a privacidade seja mantida a sete chaves, pequenas e raras informações, como gotas d’água, vazaram através de amigos próximos e da imprensa.
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Ao juntar essas peças, é possível montar um quebra-cabeça triste e fascinante de como vive hoje o ícone da Fórmula 1, em seu “cárcere” de luxo, cercado de cuidados, mas longe do mundo que o idolatrava.
O ‘fantasma’ na mansão: a comunicação pelos olhos e o corpo que não responde
As informações mais concretas sobre o estado de saúde de Schumacher são fragmentadas, mas pintam um quadro difícil. Segundo relatos de pessoas próximas, a comunicação e a mobilidade do ex-piloto foram severamente afetadas.
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- A Comunicação: Elisabetta Gregoraci, ex-esposa de Flavio Briatore, antigo chefe de equipe de Schumacher, revelou em uma entrevista que a comunicação com o alemão é feita através do movimento dos olhos.
- A Mobilidade: Um jornalista alemão, Felix Gorner, que acompanha a carreira de Schumi há anos, afirmou que as funções motoras do ex-piloto estão muito deterioradas e que ele não consegue se expressar oralmente.
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A ‘fortaleza’ da família: a equipe de 15 pessoas e o som da F1 como terapia
Para manter Schumacher vivo e com o máximo de conforto possível, sua família montou uma verdadeira “fortaleza” médica em sua mansão na Suíça.
- A Equipe: Segundo a imprensa alemã, uma equipe de até 15 profissionais, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, cuida do heptacampeão 24 horas por dia.
- A Terapia Inusitada: Em uma das revelações mais comoventes, foi noticiado que uma das terapias para tentar estimular o cérebro de Michael consistia em colocá-lo dentro de um carro da Mercedes e reproduzir, em áudio, o som de uma corrida de Fórmula 1, na esperança de que os ruídos familiares pudessem despertar memórias e reações.
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‘Ele está diferente, mas está aqui’: o muro de silêncio de Corinna
A guardiã da privacidade e da dignidade de Michael Schumacher é sua esposa, Corinna. Em uma rara e emocionante declaração no documentário da Netflix, ela resumiu a situação de forma poderosa: “Michael está aqui. Diferente, mas está aqui”.
Essa frase se tornou o único boletim médico oficial sobre o estado do piloto. As visitas à mansão são rigorosamente controladas e permitidas apenas a um círculo muito restrito de amigos, como Jean Todt, seu antigo chefe na Ferrari.
O muro de silêncio é uma decisão da família para proteger o homem por trás da lenda, garantindo que o mundo se lembre do campeão, enquanto eles cuidam, em privado, do marido e do pai.
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