O governo dos Estados Unidos planeja um aumento significativo no orçamento destinado à segurança nas fronteiras e à imigração. O total de investimentos será de cerca de 350 bilhões de dólares, que serão usados para um programa de deportação mais intenso. Desse montante, 46 bilhões de dólares serão alocados para a construção de um novo trecho do muro na fronteira entre os EUA e o México. Além disso, 45 bilhões de dólares serão direcionados para a ampliação de centros de detenção para imigrantes.
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Para implementar essas mudanças, o governo pretende contratar 10 mil novos agentes de imigração, o que permitirá a deportação de até 1 milhão de imigrantes em um ano. Contudo, esse investimento em segurança terá um custo. A redução de despesas com programas sociais será realizada para financiar essas operações. Entre os programas afetados estão o Medicaid, que fornece assistência médica a cerca de 70 milhões de americanos, e programas de alimentação, que atendem 40 milhões de pessoas.
Os cortes nos orçamentos desses programas sociais poderão representar uma economia de 930 bilhões de dólares em gastos com saúde e 250 bilhões de dólares em auxílio alimentar nos próximos dez anos. A redução no Medicaid pode resultar na perda de aproximadamente 500 mil empregos na área da saúde nesse mesmo período.
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Adicionalmente, a nova legislação prevê a proibição de financiamento para organizações que realizam abortos. Essa mudança, segundo especialistas, poderá impactar negativamente a qualidade de vida da população de baixa renda. A análise de um centro de pesquisa indica que as medidas propostas podem aumentar o custo de vida e reduzir a renda líquida para os 40% mais pobres da população.
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