A queda do dólar tem sido uma tendência global. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar americano em relação a outras moedas, está com uma pontuação em torno de 96, indicando que a moeda dos Estados Unidos perdeu força. De acordo com Felipe Sant’ Anna, especialista em mercado financeiro, essa situação é favorecida pela entrada de dólares no Brasil. Isso acontece principalmente devido à alta da taxa Selic, que incentiva a compra de títulos públicos e ações no mercado nacional.
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Recentemente, a Bolsa de Valores também registrou uma queda. O Ibovespa, que é o principal índice da bolsa brasileira, recuou 0,36%, atingindo 139.050,93 pontos. Essa desvalorização é atribuída a incertezas fiscais no país e à realização de lucros após um período de ganhos. Normalmente, essa correção ocorre no início de meses e semestres. Sant’ Anna observou que os bancos enfrentaram perdas significativas e que o setor varejista está demonstrando sinais de desânimo.
Além disso, as incertezas fiscais no Brasil estão gerando preocupações no mercado financeiro. A tensão entre o governo e o Congresso gira em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que tem elevado a incerteza em relação às políticas fiscais futuras, segundo Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.
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Nos Estados Unidos, uma surpresa no mercado de trabalho chamou a atenção. Em junho, o setor privado teve uma redução de 33 mil empregos, em vez de criar os 115 mil postos de trabalho que eram esperados. Alison Correia, analista de investimentos, destacou que essa perda de empregos indica uma desaceleração no setor laboral, o que pode influenciar uma diminuição da inflação no país.
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